Subiu para nove o número de casos confirmados de Mpox em Ribeirão Preto, somente em 2025. Os números foram atualizados nesta quarta-feira (16), por meio do Painel de notificações da doença do município, que é relacionado à Secretaria da Saúde local.
A faixa etária entre 30 e 39 anos é a mais afetada pela doença no município. No período de recorte, foram sete notificações, com quatro diagnósticos confirmados e três descartes.
Em relação ao público entre 20 e 29 anos, foram três diagnósticos, com quatro negativos. Foram sete notificações ao todo.
Sobre o grupo entre 40 a 49 anos, foram duas confirmações de Mpox. Três testes tiveram resultados negativos, enquanto cinco casos suspeitos foram notificados. As outras quadras etárias não registraram qualquer ocorrência envolvendo a doença, anteriormente conhecida por Varíola dos Macacos.
Conforme comunicado pela painel , 100% dos diagnósticos atingem vítimas do sexo masculino.
Em 2024, o município registrou 32 casos – até 16 de julho do passado ano, seis casos haviam sido confirmados. Outubro foi o mês com mais diagnósticos – foram 13 casos confirmados – e nenhum óbito durante os 366 dias do ano bissexto.
Principais medidas de prevenção
- Evitar contato direto com casos suspeitos/confirmados
- Isolamento dos infectados
- Higiene frequente das mãos
- Não compartilhar objetos pessoais
- Limpeza e desinfecção rigorosa de ambientes e objetos
- Uso de EPI quando necessário
- Vacinação para grupos de risco e pós-exposição
Cuidados
- Não compartilhe banheiros, se possível; caso contrário, limpe e desinfete após o uso.
- Evite depilar áreas do corpo com lesões para não espalhar o vírus.
- Não use lentes de contato durante o período de infecção para evitar infecções oculares.
- Roupas sujas não devem ser sacudidas para evitar dispersão de partículas.
Se apresentar sintomas compatíveis com Mpox (febre, dores no corpo, erupções cutâneas, etc.), procure imediatamente uma unidade de saúde para avaliação e orientação.
Outro lado
Na íntegra, confira o retorno da Secretaria da Saúde sobre a doença:
“A Mpox é transmitida entre os seres humanos principalmente através de contato íntimo com lesões de pessoas infectadas, considerada uma IST (Infecção Sexualmente Transmissível).
As unidades de saúde públicas e privadas do município foram treinadas para atender e reconhecer os casos de Mpox quando houver suspeita clínica da doença.
O diagnóstico laboratorial em sua maioria é encaminhado para Laboratório de saúde pública de referência do município.
As notificações realizadas pelos serviços são identificadas pela Vigilância Epidemiológica, que investiga e monitora os casos e seus possíveis contatos por 21 dias até que o diagnóstico seja descartado, ou se confirmado o período de incubação para transmissão termine.
As ações de treinamento e alertas são sempre disponibilizadas aos profissionais buscando qualificar este atendimento.
Portanto, a rede é articulada para reconhecer, discutir, diagnosticar e monitorar os casos suspeitos e confirmados da doença”.



