Rodrigo Morgado, empresário preso por porte ilegal de arma durante a Operação Narco Vela da Polícia Federal, conseguiu aprovar um acordo firmado com o Ministério Público de São Paulo. A decisão foi homologada pela Justiça da Barra Funda (SP) e permite que ele evite uma ação penal, desde que cumpra as condições estabelecidas.
O empresário, que ganhou notoriedade após o episódio em que sorteou um carro em uma festa da empresa Quadri Contabilidade e posteriormente tomou o veículo da funcionária vencedora alegando descumprimento do regulamento, voltou a ser alvo de polêmica. Na ocasião, a funcionária foi demitida, mas o caso teve grande repercussão e terminou em um acordo entre as partes.
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Morgado foi detido em abril deste ano e solto quatro dias depois. A prisão ocorreu quando a Polícia Federal, durante diligências em endereços ligados a ele, encontrou uma arma no porta-luvas de sua Lamborghini. Apesar de possuir registro como colecionador, atirador e caçador (CAC), a legislação só permite o porte da arma em casa ou em estandes de tiro, o que configurou a infração.
A juíza Luciana Piovesan, da 27ª Vara Criminal da Barra Funda, homologou o Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) na última terça-feira (12). Pelo acordo, Morgado deverá pagar R$ 15 mil em dez parcelas, valor que será destinado a uma entidade pública ou de interesse social. Se descumprir o pagamento ou voltar a cometer crimes, o Ministério Público poderá retomar a ação penal.



