RÁDIO AO VIVO
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio

Polícia Civil de SP faz Operação Fractal e prende envolvidos em fraude milionária no sistema bancário

Policiais do Deic cumpriram 12 mandados de busca em endereços ligados aos suspeitos; dois homens foram presos

Polícia Civil
Polícia Civil

O Departamento de Investigações Criminais (Deic) deflagrou nesta quinta-feira (21) a Operação Fractal, que apura um esquema de fraude bancária milionária e ocultação de patrimônio. Policiais da Delegacia de Crimes Cibernéticos cumpriram quatro mandados de prisão temporária e 12 de busca e apreensão na capital, Birigui e Avaré, no interior do estado e em Brasília.

Até o momento, dois homens foram presos, enquanto outros dois são considerados foragidos. As equipes apreenderam veículos, pen drives e outros dispositivos eletrônicos que serão periciados.

Birigui

Em Birigui, um mandado foi cumprido na casa de uma mulher de 45 anos. Os policiais apreenderam um celular e documentos. A mulher foi levada para a delegacia, onde prestou depoimento antes de ser liberada. O material apreendido será encaminhado à Delegacia de Crimes Cibernéticos, responsável pela continuidade das investigações.

Outro alvo da operação em Birigui, um homem e 55 anos, não foi localizado pelos policiais. Segundo informações de familiares, ele não está mais no interior paulista e se mudou para o Maranhão.

Golpe Milionário

Segundo as investigações, o bando explorava uma vulnerabilidade do sistema para criar créditos inexistentes e movimentar valores de forma pulverizada em diversas contas bancárias. Entre os dias 1 e 21 de outubro do ano passado, foram realizadas mais de 2,6 mil operações que resultaram na transferência de mais de R$ 21 milhões para uma conta centralizada.

De acordo com a apuração, o esquema também tinha como objetivo dissimular bens e valores em meio a um processo de recuperação judicial, causando prejuízo a credores e ao sistema financeiro nacional. Outras pessoas que teriam sido beneficiadas pelas transferências também são investigadas.

As investigações tiveram início em dezembro, a partir da denúncia de uma instituição financeira que relatou o furto milionário.

“Desde a denúncia, nossas equipes passaram a apurar a fraude tecnológica que resultou no desvio milionário. Agora, os trabalhos prosseguem para colher novas provas e verificar se houve, de fato, fraude contra credores”, afirmou o delegado Maicon Richard, delegado da 1ª Delegacia da Divisão de Crimes Cibernéticos (DCciber) responsável pelo caso.

COMPARTILHAR:

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTÍCIAS RELACIONADAS