Mais tempo para ir ao comércio e saideira nos botecos: confira o que muda na quarentena em RP

Ribeirão permaneceu na zona amarela do Plano São Paulo, mas governo liberou atividades

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Foto: Arquivo

Uma hora a mais de boteco e horário maior de funcionamento do comércio. Essas são alterações que a região de Ribeirão Preto irá sentir na pele, a partir de domingo, mesmo com a manutenção da cidade na zona amarela do Plano São Paulo. As alterações foram anunciadas pelo governador João Doria (PSDB) e valem a partir deste sábado.

Além da abertura maior dos bares, que poderão permitir que clientes que tenham chegado antes das 22h permaneçam no local até às 23h, outra mudança amplia o horário de funcionamento do atendimento presencial de oito para dez horas diárias na fase amarela. A capacidade máxima de público, entretanto, continua mantida em 40% – exceto academias, com limite de 30%.

Para bares, restaurantes e demais estabelecimentos com consumo local de alimentos e bebidas, o atendimento presencial é permitido entre 6h e 22h, desde que respeitados os limites de dez horas de expediente na fase amarela e 12 horas na fase verde. Em Ribeirão, o setor comercial já divulgou que irá abrir das h8h às 18h

Em ambas, os estabelecimentos com funcionamento noturno deverão fechar as portas às 22h, mas podem autorizar a permanência de clientes que já estão no local até as 23h.

Além da região de Ribeirão, Araçatuba, Araraquara, Bauru, Franca, Marília, Presidente Prudente, Registro, Ribeirão Preto São João da Boa Vista e São José do Rio Preto prosseguem na etapa amarela. Já a região de Barretos teve piora nos índices de avanço da pandemia e regride para a fase laranja.

Fase Verde

Governador de São Paulo João Dória – foto: Divulgação

Além da manutenção de Ribeirão Preto na zona amarela, o governo do Estado também anunciou que as regiões da Grande São Paulo, Baixada Santista, Campinas, Piracicaba, Sorocaba e Taubaté foram promovidas para a fase verde do Plano São Paulo de controle da pandemia e retomada consciente de atividades econômicas não essenciais.

Após 130 dias de vigência, o Plano São Paulo também passa por nova recalibragem de indicadores, áreas de monitoramento e normas de abertura do comércio para flexibilização da quarentena.

“Agora, 76% da população do estado segue para a fase verde do Plano São Paulo, incluindo a capital”, afirmou Doria. “Essas regiões terão um pouco menos de restrições no seu dia a dia, de acordo com as indicações do Plano São Paulo”.

Pela primeira vez, é alcançada a penúltima fase mais branda de uma escala de cinco etapas do Plano São Paulo. A reclassificação vale de sábado (10) e até o dia 16 de novembro. Na fase verde, o rol de permissões para atendimento presencial com restrições de acesso e protocolos sanitários é ampliado para atividades culturais, convenções e eventos sociais ou de negócios.

Mudanças

Agora, a evolução da pandemia será considerada na comparação entre as médias móveis de novos casos e mortes dos últimos 28 dias e o período epidemiológico equivalente imediatamente anterior. Antes, as médias eram comparadas em espaços de sete dias.

Atividades que gerem aglomeração, tais como festas, baladas, presença de torcedores em eventos esportivos e grandes shows com público em pé continuam proibidas em todos os 645 municípios de São Paulo. A liberação só deve acontecer em eventual avanço para a fase azul ou após a disponibilização de uma vacina contra o coronavírus.

Manutenção

O governador pediu que a população mantenha a higiene frequente das mãos, o distanciamento social e o uso obrigatório de máscaras em locais de acesso coletivo e nos veículos de transporte público ou por aplicativo.

“Cuidado, cautela e zelo vão evitar a infecção, a contaminação e o risco de morte”, declarou Doria. “Podemos desfrutar o feriado prolongado, mas com cuidado para proteger a sua vida, as vidas de seus familiares e amigos. O vírus não escolhe vítima, idade, sexo ou condição socioeconômica”, concluiu.