Maria Helena do Nascimento Bastos, 41, a filha dela Mariana Bastos da Silva, 20, e a amiga Alexsandra Oliveira Suzart, 45, foram encontradas mortas em um matagal na praia do Sul, em Ilhéus, na Bahia. Os corpos foram localizados na tarde do dia 16 de agosto, com ferimentos provocados por arma branca. Os indícios apontam que o crime teria ocorrido no dia anterior.
Nesta segunda-feira (25) o caso teve um novo desdobramento. De acordo com a Polícia Civil, um homem confessou ter participado do triplo homicídio. Segundo divulgado, ele estava em audiência de custódia por outro crime quando teria confessado a participação nos assassinatos. A motivação não foi esclarecida até o momento.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o homem ainda está sendo investigado. Não foi revelado a idade ou o nome do suspeito.
A Polícia Civil da Bahia, por meio do Núcleo de Homicídios de Ilhéus, criou uma força-tarefa para investigar o triplo homicídio.
Nos últimos dias, quatro pessoas foram interrogadas e encaminhadas ao Departamento de Polícia Técnica (DPT), onde passaram por exames periciais para identificação criminal, análise genética, confronto de digitais e exame de lesões. Os laudos estão sendo concluídos e serão fundamentais para o avanço das investigações, segundo as autoridades policiais.
Familiares e pessoas próximas já foram ouvidas, e imagens de 15 câmeras de segurança da região são analisadas. Entretanto, a Polícia Civil afirmou que nenhuma testemunha ocular foi identificada até o momento e que o local onde os corpos foram encontrados é um ponto cego para as imagens de monitoramento, o que dificulta o rastreio dos suspeitos.
Maria Helena e Alexsandra eram professoras da rede municipal de ensino, enquanto Mariana era estudante de engenharia agrícola e ambiental na Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB).
Mãe e filha eram frequentadoras da Igreja Batista Santa Geração, que as definiu como “mulheres preciosas, marcadas pela fé e pelo amor”. Mariana também cantava na igreja.
Segundo a Associação dos Professores Profissionais de Ilhéus, elas saíram por volta das 17h30 de 15 de agosto, sexta-feira, com um cachorro e não voltaram para casa. O animal foi localizado amarrado próximo dos corpos.



