RÁDIO AO VIVO
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio

Jejum intermitente pode ajudar no envelhecimento saudável, mas exige orientação

O jejum intermitente vem ganhando destaque como uma possível ferramenta para promover longevidade e envelhecimento saudável. A estratégia, que intercala períodos de alimentação com jejum, provoca efeitos celulares e metabólicos que vão além da perda de peso, despertando o interesse de médicos e cientistas. Mas, como alerta o Dr. Vinicius Valença, especialista em Medicina do Estilo de Vida, é fundamental que a prática seja acompanhada por um profissional de saúde.

Como o jejum atua no organismo

Durante o jejum, o corpo passa por mudanças metabólicas que ativam processos considerados benéficos para a saúde:

· autofagia: renovação celular que remove estruturas danificadas

· melhora da sensibilidade à insulina: previne doenças metabólicas como o diabetes tipo 2

· uso de gordura como fonte de energia: produção de corpos cetônicos com potencial neuroprotetor

· regulação hormonal: favorece o uso de gordura e preserva a massa muscular

· redução da inflamação: menor estresse oxidativo e risco de doenças ligadas ao envelhecimento

O que a ciência já comprovou

Estudos com humanos indicam que o jejum intermitente pode trazer benefícios reais, especialmente no controle metabólico. Entre os principais efeitos observados estão:

· queda na glicemia e nos níveis de insulina

· redução de triglicerídeos e colesterol LDL, com aumento do HDL

· melhora da composição corporal, com redução da gordura visceral

· preservação de massa magra, desde que haja ingestão adequada de proteínas

· diminuição de marcadores inflamatórios

Apesar dos avanços, ainda são necessários estudos de longo prazo para confirmar o impacto direto da prática na longevidade humana.

Quem pode — e quem não deve — fazer jejum

Segundo o Dr. Valença, o jejum intermitente não é indicado para todos os perfis. Grupos que podem se beneficiar incluem adultos com sobrepeso, obesidade ou resistência à insulina — desde que acompanhados por médicos. Já crianças, adolescentes, gestantes, idosos acima de 70 anos e pessoas com histórico de distúrbios alimentares devem evitar a prática.

“A decisão de adotar o jejum deve considerar o histórico de saúde, a rotina alimentar e os objetivos da pessoa. Sem orientação adequada, há risco de efeitos adversos como fraqueza, hipoglicemia e compulsão alimentar”, afirma o médico.

Boas práticas para quem deseja aderir

Para que o jejum intermitente traga benefícios sem riscos, o especialista recomenda:

· avaliação clínica individualizada antes de começar

· hidratação adequada durante o jejum

· refeições ricas em fibras, vegetais e proteínas

· atenção aos sinais do corpo e suspensão da prática em caso de mal-estar

· monitoramento nutricional para evitar deficiências

“O jejum intermitente pode ser uma ferramenta poderosa dentro de um plano de saúde e longevidade, mas nunca deve ser adotado de forma genérica”, conclui o Dr. Vinicius Valença, fundador do Instituto VIV.

COMPARTILHAR:

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTÍCIAS RELACIONADAS