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Biblioteca Municipal de Araçatuba recebe exposição que valoriza o protagonismo da velhice negra

Mostra fotográfica valoriza a memória, a resistência e as vivências de pessoas negras idosas, promovendo reflexões sobre envelhecimento e representatividade no Brasil.

Divulgação
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04/09/2025 – A Biblioteca Municipal Rubens do Amaral de Araçatuba recebe a exposição “Quando eu me Chamar Saudade”, que reúne 49 fotografias que valorizam a trajetória, resistência e a sabedoria de sete pessoas negras com mais de 60 anos, trazendo ao público um olhar sensível e potente sobre essa fase da vida.

Inspirado na canção de Nelson Cavaquinho que dá título à mostra, a exposição será aberta neste sábado (6), às 10h, e seguirá até o dia 18 deste mês. A visitação é gratuita durante o horário de funcionamento da biblioteca: de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e aos sábados, das 13h às 17h.

A mostra foi idealizada pela fotógrafa, cineasta e gestora cultural Rafaela Cândido. Ela destaca que o projeto reafirma a memória como campo fértil e dinâmico, onde resistência e afeto caminham juntos. “Cada registro é um convite para reconhecer o que tantas vezes foi invisibilizado. Aqui, a memória não se encerra. Ela pulsa, se reinventa e continua abrindo caminhos”, disse.

ENVELHECIMENTO POPULACIONAL
Segundo dados do IBGE (2022), o Brasil vive um rápido processo de envelhecimento populacional: para cada 100 jovens, há 55 idosos. Porém, mesmo compondo 53,6% da população geral, pessoas negras correspondem a apenas 48% da população idosa.

Essa disparidade, segundo a fotógrafa, evidencia desigualdades históricas e sociais que a exposição pretende colocar em debate. A mostra integra o projeto transmídia que inclui ainda webdoc, com estreia prevista para novembro. A iniciativa busca celebrar as vivências das pessoas negras idosas e transformá-las em acervo visual e poético.

“Quis criar um espaço onde a velhice negra não fosse vista só pela lente da falta ou da dor. Se ainda há ausência de representatividade entre crianças, jovens e adultos negros nas artes, o que esperar então da velhice? É preciso celebrar também a alegria, a força e a leveza do viver”, finaliza Rafaela.

REALIZAÇÃO
O projeto idealizado pela fotógrafa Rafaela Cândido, é uma realização da Iranti Produtora, com recursos da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB), do Ministério da Cultura, contemplado em edital de chamamento público por meio da Secretaria Municipal de Cultura.

SERVIÇO
Exposição “Quando eu me chamar saudade”
Gratuito
Abertura: 6 de setembro (sábado), às 10h
Local: Saguão da Biblioteca Municipal Rubens do Amaral
Período: até 18 de setembro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e aos sábados, das 13h às 17h.

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