“Quando você erra, tem que pedir desculpas, reconhecer o erro. Não foi o caso”. A frase, do vocalista Badauí, da banda CPM22, definiu a saída do baterista Japinha, afastado da banda em agosto depois de ter conversas dele com uma fã menor de idade vazadas pela página Exposed Emo.
As conversas ocorreram em 2012 e, na época, envolveram uma fã de 16 anos e Japinha, que tinha 38. No bate-papo, há conotação sexual em determinadas partes da conversa.
Sobre a saída de Japinha, Badauí não teve meias palavras. “É um ano esquisito. Passamos por um terremoto, no meio de uma pandemia. Com a pandemia, qualquer polêmica vira um inferno. Mas no nosso caso foi bem mais que isso. Vivemos um problema muito sério”.
A declaração foi dada no programa Território Nacional, comandado pelos radialistas Thiago Adorno e Robinho, na Rádio Difusora. O programa vai ao ar segunda-feira, às 20h, na rádio, e aos sábados e domingos, às 19h30, na TV Thathi,
Sem grilo
Badauí comentou ainda que não há animosidade da banda com Japinha. “Eu nunca tive muita vida pessoal com ele fora da banda. É um cara que nunca andou comigo, não é de agora. Ele não saiu como inimigo. Foi uma decisão difícil, mas tivemos que tomar. Esperamos para ver como seria, principalmente a reação dele, mas ele não fez nada”, conta.
O vocalista afirmou ainda que a banda tomou a decisão no intuito de se preservar, mas que considera que é preciso debater a atitude de Japinha. “Estava atrapalhando nosso andamento profissional, com contratantes querendo desmarcar shows, dificuldade para patrocínio das lives. Esse assunto levantou uma questão muito importante.