O jovem Carlos Eduardo de Faria Cesar, de 23 anos, foi encontrado morto na noite de domingo (7), em uma área de mata na Estrada Abade Biagino Chieffi, em Jacareí. Ele havia desaparecido na sexta-feira (5), após sair para trabalhar como motorista de aplicativo em São José dos Campos. O caso é investigado como latrocínio – roubo seguido de morte – e dois suspeitos foram identificados, sendo que um deles foi preso em flagrante.
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Segundo a Polícia Civil, o corpo foi localizado por volta das 20h após um dos investigados, Clayton Luiz Moreira Junior, de 19 anos, ser detido e levar os agentes até o local. O jovem foi encontrado em uma adega no bairro Bosque dos Eucaliptos, em São José dos Campos. Após a abordagem, confessou informalmente a participação no crime e revelou onde a vítima havia sido deixada.
Carlos Eduardo foi executado com três tiros, sendo um na nuca e dois na lateral do corpo, na região das axilas. Segundo o depoimento de Clayton à polícia, ele e Jonathan Eduardo Sousa Goulart, de 24 anos, planejaram inicialmente cometer roubos na cidade durante a madrugada de sábado (6), utilizando o carro de Carlos, que teria sido chamado para uma corrida.
Como não encontraram vítimas, decidiram roubar o próprio motorista, obrigando-o a fazer uma transferência via Pix no valor de R$ 600 para a conta de um terceiro. Após a movimentação financeira, decidiram matar Carlos para que ele não os denunciasse.
Ainda segundo a polícia, Clayton afirmou que foi o responsável pelos disparos, utilizando uma arma de fogo que seria de Jonathan. Eles teriam dito à vítima que iriam buscar drogas em uma represa, mas o levaram até a região de mata em Jacareí, onde o crime aconteceu. Clayton contou que pediu para Carlos se ajoelhar antes de atirar. A arma usada no crime estaria com Jonathan, que segue foragido e já possui mandado de prisão em aberto.
A investigação teve início após o pai da vítima registrar o desaparecimento no sábado (6), ao notar que o filho não retornou para casa nem respondia às mensagens. O carro de Carlos foi encontrado ainda no mesmo dia, abandonado na Rua Edna de Pinho Lima, na Vila das Flores, em São José dos Campos.
Durante as diligências, a polícia identificou movimentações bancárias suspeitas na conta da vítima, incluindo a transferência ao terceiro, que foi ouvido e colaborou com a investigação. Ele alegou que apenas cedeu a conta para o depósito a pedido de Jonathan, sem saber da origem ilícita do dinheiro.
Em seguida, a namorada de Jonathan também foi ouvida e contou que o companheiro saiu com Clayton na madrugada do crime, dizendo que iriam “cobrar uma dívida”. Ela relatou comportamentos estranhos de Jonathan e, durante uma conversa no hotel, ouviu ele questionar Clayton ao telefone: “Por que você fez isso?”.
A prisão de Clayton foi decretada em flagrante. A polícia representou pela prisão preventiva dele e de Jonathan, que continua sendo procurado. A investigação é conduzida pela 1ª DIG (Divisão de Investigações Gerais) de São José dos Campos, que ainda realiza diligências para localizar o segundo envolvido e esclarecer todos os detalhes do crime.
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