Um pedreiro de 52 anos foi preso em flagrante na noite dessa quarta-feira (10), em Presidente Prudente (SP), por tentativa de homicídio qualificado, após esfaquear um chapeiro na Praça Nove de Julho, na região central da cidade. O crime teria sido motivado por uma dívida de R$ 50,00.
A Polícia Militar foi acionada via Copom após receber a informação de que um indivíduo havia sido esfaqueado na praça. No local, os policiais encontraram a vítima com três ferimentos de faca: um no punho esquerdo, outro no braço esquerdo e um terceiro nas costas. Havia manchas de sangue espalhadas pela área.
Segundo o relato da vítima à polícia, ela havia emprestado R$ 50,00 ao autor para que ele comprasse uma garrafa de pinga. No entanto, o autor não adquiriu a bebida nem devolveu o dinheiro.
Ao encontrar o autor na praça, a vítima o questionou sobre a dívida. Em resposta, o autor pegou uma faca e desferiu vários golpes contra ela. A agressão só foi interrompida devido à intervenção de outras pessoas que estavam no local.
Facas
O autor confirmou aos policiais ter esfaqueado a vítima. Em sua bolsa, foram encontradas outras facas, que também foram apreendidas. Em seu interrogatório formal, o indiciado alegou que vinha sendo perseguido pela vítima e que portava a faca para se defender. Ele afirmou que as outras facas eram para uso em sua profissão de pedreiro.
O delegado de polícia, que esteve no local dos fatos com sua equipe, considerou a conduta como tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. O autor foi preso em flagrante e indiciado formalmente.
Socorro e evasão da unidade de saúde
A vítima foi levada para uma unidade de Pronto Atendimento, onde recebeu suturas nos ferimentos. Segundo a equipe médica, os ferimentos no braço e no punho foram superficiais, mas o das costas foi mais profundo, com cerca de cinco centímetros de extensão e dois de profundidade. Foi solicitado um exame de imagem para descartar perfuração torácica, mas a vítima se evadiu da unidade de saúde antes da realização do procedimento.
O autor, que não possuía antecedentes criminais, teve sua prisão em flagrante convertida em representação por prisão preventiva, devido à gravidade do delito. O caso seguirá para a Justiça.



