Mais de 20 milhões de brasileiros vivem com diabetes, segundo dados recentes do Ministério da Saúde. A doença, marcada pela insuficiência na produção de insulina, afeta diretamente os níveis de glicose no sangue. Sem tratamento adequado, pode causar complicações no coração, nas artérias, nos rins, nos olhos e até nos nervos.
O médico clínico Marcelo Bechara, especialista em medicina preventiva e hormonologia, explica que a obesidade tem forte relação com o desenvolvimento do diabetes.
Tipos de diabetes
O diabetes mellitus pode se apresentar em diferentes formas: tipo 1, tipo 2, pré-diabetes e gestacional.
Diabetes gestacional
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, cerca de 18% das mulheres desenvolvem a condição durante a gestação. Apesar de temporária, ela eleva o açúcar no sangue e pode gerar complicações tanto para a mãe quanto para o bebê.
Pré-diabetes
O estágio não apresenta sintomas e costuma ser diagnosticado apenas em exames de rotina. Assim, funciona como um sinal de alerta. Em muitos casos, o quadro pode ser revertido.
Diabetes tipo 1
O diabetes tipo 1 é uma doença crônica e não transmissível, ligada à hereditariedade. O Ministério da Saúde estima que ocorram 25,6 casos por 100 mil habitantes a cada ano no Brasil, o que indica alta incidência. Os principais sintomas incluem sede excessiva, cansaço, micção frequente e visão turva. Apesar de mais comum na infância, adultos também podem desenvolvê-la.
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Diabetes tipo 2
O diabetes tipo 2 representa 90% dos casos no Brasil. A condição está associada ao sobrepeso, ao sedentarismo, à hipertensão, a triglicerídeos elevados e a hábitos de vida inadequados.
A relação entre obesidade e diabetes
Segundo o Dr. Marcelo Bechara, a obesidade aumenta significativamente o risco de desenvolver diabetes.
“Sabe-se que a obesidade é uma doença que contribui para o surgimento de outros problemas, incluindo o diabetes. Portanto, quanto maior o consumo de açúcar, maior a probabilidade de desenvolver a condição”, explica o médico.
Ele reforça ainda a importância dos exames de rotina, do cuidado com o histórico familiar, da prática de exercícios físicos e da alimentação equilibrada.
“É fundamental procurar o médico para realizar check-ups preventivos. A pré-diabetes, por exemplo, é reversível. Porém, pela ausência de sintomas e pela falta de exames de rotina, muitos pacientes evoluem para o diabetes tipo 2. A boa notícia é que uma dieta saudável e a prática regular de atividades físicas reduzem esse risco”, conclui Bechara.
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