A cidade de Iporanga, no Vale do Ribeira, ganhará uma estrada. Este será o primeiro acesso viário estruturado da história da comunidade quilombola de Bombas. A obra que será feita pelo Govero Estadual por meio do Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo (DER-SP), em convênio com a Fundação Florestal (FF), órgão responsável pela gestão do Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (Petar), investiu R$ 17,7 milhões na obra que cobrirá 4,9 quilômetros de estrada – do km 0 ao km 4,925.
A secretária estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, visitou o local nesta sexta-feira (19) para acompanhar o andamento das obras e reforçar o diálogo com os moradores.
“Este é um momento histórico para Bombas e para todo o Vale do Ribeira. Estamos garantindo um direito básico de mobilidade para a comunidade, com uma obra planejada de forma responsável, respeitando o meio ambiente e dialogando com a população quilombola”, afirmou a secretária Natália Resende.
As obras já têm canteiro instalado e serviços de terraplenagem concluídos em cerca de 900 metros de pista, com os licenciamentos ambientais seguindo as orientações da Cetesb e da própria Fundação Florestal.
Para viabilizar a obra, a Fundação Florestal conduziu um processo completo de licenciamento, que incluiu a elaboração de um Relatório Ambiental Preliminar) e de um Estudo e Relatório de Impacto Ambiental), com apoio do DER-SP.
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O processo contou com audiência pública em Iporanga para apresentação dos estudos e debate com a comunidade. O DER-SP realiza a supervisão ambiental durante a fase de execução da obra.
“O DER-SP está seguindo à risca as determinações dos órgãos ambientais, ciente da responsabilidade que nos cabe, para realizar um serviço de engenharia de infraestrutura da melhor qualidade, com o menor impacto possível”, destacou Sergio Codelo, presidente do DER-SP.
O diretor-executivo da Fundação Florestal, Rodrigo Levkovicz, ressaltou a importância do trabalho técnico para tornar o projeto viável. “Foram anos de estudos, consultas públicas e diálogo para assegurar que a obra respeitasse o meio ambiente e os valores culturais da comunidade. Esta entrega representa a união entre conservação e desenvolvimento social”, ressaltou.
Segundo Natália Resende, a entrega do acesso vai transformar a realidade de Bombas. “Estamos garantindo mobilidade, saúde, educação e condições para que a comunidade possa escoar sua produção com segurança. Esta é uma obra que vai além da infraestrutura: é sobre dignidade e inclusão social”, completou.



