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Dois são presos em operação contra pornografia infantil em Guaratinguetá e Jacareí

Polícia Federal apreendeu dispositivos com diversos arquivos de pornografia infantil.

Homem é preso após ser flagrado com conteúdo de pornografia infantil em Jacareí
Foto: Divulgação/PF

A Polícia Federal (PF) prendeu, na manhã desta quarta-feira (8), dois homens suspeitos de armazenarem e compartilharem conteúdo de abuso sexual infantil. As prisões aconteceram em Guaratinguetá e Jacareí, durante uma operação nacional que tinha como foco o combate à exploração sexual de crianças e adolescentes na internet.

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Ao todo, forças de segurança cumpriram, nesta quarta, 182 mandados de busca e apreensão em todos os estados brasileiros. Pelo menos 46 pessoas foram presas em flagrante, dois adolescentes apreendidos e duas vítimas foram resgatadas.

Segundo a PF, a primeira detenção na região ocorreu em Jacareí, no bairro Campo Grande, durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão. No local, os agentes localizaram e apreenderam um celular com dezenas de arquivos contendo cenas de sexo e nudez explícita envolvendo crianças e adolescentes.

Ainda de acordo com a corporação, o suspeito tentou esconder o aparelho do lado de fora da residência no momento em que os policiais entravam no imóvel, mas acabou sendo detido. O celular será periciado para aprofundar as investigações.

As apurações indicam que o homem, que já havia sido condenado por estupro de vulnerável em São José dos Campos e também havia sido preso por tráfico de drogas no Rio de Janeiro, estava desde agosto de 2024 baixando, armazenando e compartilhando os arquivos ilícitos, além de aliciar crianças para atos libidinosos através de redes sociais e aplicativos de mensagens.

Já em Guaratinguetá, um militar reformado, de 67 anos, foi detido em seu apartamento. Durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão, ele confessou que mandava dinheiro para que mães de menores de idade enviassem fotos e vídeos de suas filhas. No local, foram apreendidos equipamentos com material de pornografia infantil e armas sem registro.

Os dois suspeitos responderão por crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente, com penas que podem chegar a 13 anos de prisão.

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