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Vale do Paraíba registra um caso confirmado e sete suspeitos de intoxicação por metanol

Dados foram divulgados na tarde de segunda (13) pelo governo estadual.

Casos de intoxicação por metanol em bebidas adulteradas. Foto: Foto: João Valério/Governo de São Paulo
Foto: João Valério/Governo de São Paulo

O Vale do Paraíba confirmou na segunda-feira (13) o primeiro caso de intoxicação por metanol, além de outros sete casos suspeitos em investigação, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde. A região também teve sete casos descartados após exames. Os dados foram divulgados durante a tarde pelo governo estadual.

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São José dos Campos concentra o maior número de ocorrências: um caso confirmado e cinco suspeitos. Em Caraguatatuba e São Sebastião há um caso suspeito em cada cidade. Essas são as únicas investigações em andamento no Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira, Litoral Norte e região bragantina. Entre os casos descartados na região estão: Caraguatatuba (2), Jacareí (1), Lorena (1) e São José dos Campos (2).

Em todo o estado de São Paulo, já são 128 casos de intoxicação por metanol, sendo 100 ainda em investigação e 28 confirmados. Desses, cinco resultaram em morte.

O metanol é um tipo de álcool industrial, usado principalmente em solventes e produtos químicos, e é extremamente tóxico quando ingerido. Ele é processado pelo fígado e transformado em substâncias que afetam o sistema nervoso, podendo causar cegueira, coma, falência de órgãos e morte.

O caso confirmado em São José dos Campos é de um homem de 43 anos, com histórico de alcoolismo, que ingeriu bebidas alcoólicas em diversos estabelecimentos da cidade entre os dias 30 de setembro e 1º de outubro. Segundo a prefeitura, ele apresentou sintomas como vômitos, vômito com sangue e taquicardia, e foi internado no Hospital Municipal no dia 4 de outubro. Após medicação e exames, recebeu alta no dia 6 com melhora clínica.

A Vigilância Sanitária e a Polícia Civil realizaram vistorias nos estabelecimentos frequentados pelo paciente e recolheram produtos suspeitos para análise. A origem do metanol em bebidas adulteradas pode estar ligada ao uso ilegal de produtos derivados de combustíveis.

Diferente do etanol, presente nas bebidas alcoólicas convencionais, o metanol não tem cheiro, cor ou sabor que o diferencie, o que o torna ainda mais perigoso quando misturado de forma ilegal a bebidas. Seus efeitos tóxicos aparecem rapidamente e o tratamento é considerado uma corrida contra o tempo.

Diante do aumento das ocorrências em diferentes estados do país, o Ministério da Saúde instalou uma Sala de Situação nacional para coordenar ações junto à Anvisa, vigilâncias sanitárias e outros órgãos como os Ministérios da Justiça e da Agricultura.

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