A Prefeitura de Mongaguá editou na terça-feira (07) um decreto definindo, de maneira extraordinária e excepcional, um aumento de R$ 0,50 (13,2%) na tarifa do transporte coletivo a partir da zero hora do dia 3 de novembro, passando dos atuais R$ 3,80 para R$ 4,30.
Segundo a administração municipal, a medida visa amenizar o desequilíbrio econômico-financeiro do contrato vigente, já que não foram realizados reajustes ou revisões de valores nos últimos anos.
O estudo feito antes da decisão apontou que a cidade de Mongaguá figura entre as poucas cidades que não transferem subsídios à empresa operadora do sistema, a Ação Transportes, de maneira que ela tenha que atuar com os recursos oriundos das tarifas cobradas.
A pedido da Prefeitura, serão mantidas as exigências de melhoria na oferta dos serviços e a manutenção periódica dos ônibus, e serão preservados os benefícios a estudantes e idosos, assim como em circunstâncias pontuais, como é o caso das gestantes em acompanhamento pré-natal.
CONTRATO – Diante das inúmeras dúvidas levantadas nos contratos firmados em gestões anteriores entre a Prefeitura e a Ação Transportes, a atual Administração instaurou comissão para investigar possíveis irregularidades. O grupo está trabalhando com rigor e logo apresentará os relatórios. Dentre os apontamentos constatados está justamente a falta de progressão do valor das tarifas, questão já ajuizada pela empresa na Justiça Estadual, que pode prejudicar a Prefeitura.
DEMAIS CIDADES – Mesmo sem transferir subsídios à empresa, Mongaguá ainda pratica uma das menores tarifas da Região Metropolitana da Baixada Santista, sendo que a maioria das cidades está discutindo precisamente neste período o percentual de reajuste que deverá aplicar. As tarifas atuais são: Peruíbe: R$ 4,50, Itanhaém: R$ 4,20, Praia Grande: R$ 5,25, São Vicente: R$ 4,95, Cubatão: R$ 5,00, Santos: R$ 5,25, Guarujá: R$ 5,00, Bertioga: R$ 5,50.



