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Caso Carmen: MP denuncia três envolvidos na morte da estudante

A estudante Carmen Oliveira foi morta no Dia dos Namorados deste ano; corpo até hoje não foi encontrado.

Reprodução/Redes Sociais
Segundo o MP, Carmen foi morta por Yuri (sem camisa), com quem ela mantinha um relacionamento; Roberto Oliveira (de farda) ajudou a ocultar o corpo

A promotora de Justiça Laís Bazanelli Marques Deguti, de Ilha Solteira (SP), denunciou três homens envolvidos na morte da estudante universitária trans, Carmen Oliveira, que tinha 26 anos. O crime foi cometido no Dia dos Namorados deste ano.

Dois dos investigados, o estudante universitário Yuri Amorim e o policial militar reformado Roberto Oliveira, são acusados de feminicídio praticado para assegurar a impunidade de outros delitos, além de ocultação de cadáver e fraude processual. Já o outro, Paulo Henrique Messa, pode responder pelos dois últimos crimes.

De acordo com a denúncia, a vítima e Yuri estudavam na Unesp de Ilha Solteira e mantinham um relacionamento conturbado que durou cerca de 15 anos. O homem não assumia publicamente o namoro e se envolvia com outras pessoas, o que gerava brigas frequentes.

Em mensagens enviadas a uma amiga meses antes do crime, a mulher relatou que vinha sendo ameaçada e chegou a afirmar que, se algo acontecesse a ela, o responsável seria o companheiro.

O crime

Poucos dias antes da morte, a vítima criou um arquivo digital contendo informações comprometedoras sobre o acusado em relação a crimes anteriores.

Segundo apuração da Promotoria, no dia 12 de junho, a vítima foi ao sítio de Yuri, onde foi atacada e morta. Ambos haviam apresentado juntos, na mesma manhã, um trabalho acadêmico na universidade.

Roberto Oliveira chegou pouco depois ao local e, conforme o Ministério Público, aderiu à conduta criminosa, ajudando a ocultar o corpo.

Após o homicídio, os dois se desfizeram de evidências, destruíram objetos e limparam vestígios de sangue. Até o momento, o corpo da mulher não foi encontrado.

Eliminação de provas

A Promotoria sustenta que o crime foi cometido com o objetivo de garantir a impunidade de Yuri em relação a outros ilícitos. O Ministério Público também aponta que os envolvidos alteraram a cena do crime e eliminaram provas digitais para dificultar as investigações. 

Manutenção das prisões

Além de oferecer denúncia à 1ª Vara Judicial da Comarca de Ilha Solteira, Laís requereu a manutenção das prisões preventivas dos acusados já detidos e a decretação da prisão do terceiro envolvido.

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