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Lojas de brinquedos são alvos de operação contra lavagem de dinheiro do PCC

Seis mandados de busca e apreensão são cumpridos nesta quinta-feira (22)

Operação Plush foi deflagrada nesta quarta-feira (22) | Foto: Divulgação
Operação Plush foi deflagrada nesta quarta-feira (22) | Foto: Divulgação

Um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC) utilizava lojas de brinquedos de pelúcia para lavar o dinheiro do tráfico, segundo investigações. A Operação Plush cumpre nesta quarta-feira (22) seis mandados de busca e apreensão. A ação é conduzida pelo Ministério Público, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em conjunto com a Polícia Civil e a Secretaria da Fazenda.

Quatro dos mandados têm como alvos lojas localizadas em shopping centers, sendo dois na cidade de São Paulo, um em Guarulhos e outro e Santo André. A Justiça também determinou o bloqueio e o sequestro de bens e valores que somam R$ 4,3 milhões, para garantir eventual reparação de danos e pagamento de multas.

Segundo a promotoria, as investigações apontam que duas mulheres, sendo uma delas a ex-companheira de Cláudio Marcos de Almeida, o “Django”, investiram valores elevados para abrir franquias de brinquedos, mesmo sem fonte de renda lícita declarada. Django era um dos principais fornecedores de drogas e armas para a facção e foi assassinado em 2022 em meio a disputas internas do grupo.

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Quem foi Django?

Claudio Marcos de Almeida, o Django, era apontado pela polícia como um dos principais responsáveis pelo tráfico de drogas no país. Ele foi preso em setembro de 2012 no bairro São Miguel Paulista, zona leste da capital. Agentes da Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar) receberam informações de que Django teria retornado do litoral paulista e prepararam um bloqueio.

Segundo divulgado, no veículo em que ele estava foram encontrados  6,5 kg de maconha em tijolos. Ao ser preso em flagrante, ele teria oferecido R$ 1 milhão aos agentes para ser liberado. De acordo com a polícia, à época, ele controlava 50% do volume de cocaína traficado pela facção.

Ele também é apontado como um dos sócios da Upbus, empresa do transporte público da capital paulista, suspeita de lavar dinheiro para o PCC e que foi alvo da Operação Fim da Linha em 2024. Conforme divulgado na época,  foram identificados 18 criminosos da facção com participação na empresa – posteriormente, a concessionária sofreu intervenção municipal.

Entre os suspeitos identificados, estava Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, assassinado no final de 2021 no Tatuapé, zona leste paulistana, junto com o motorista Antônio Corona Neto, o Sem Sangue. A polícia afirma que as mortes não têm relação com a empresa, mas que ocorreram por uma dívida de Santa Fausta com outro criminoso.

Django também teria relação com o empresário Antônio Gritzbach, conhecido como delator do PCC, que foi assassinado em 8 de novembro de 2024, no Aeroporto de Guarulhos.

No início de 2022, Django foi encontrado morto, com sinais de estrangulamento, sob um viaduto na zona leste de São Paulo.

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