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Veja o que disse Lula ao confirmar disputa de quarto mandato

Presidente confirmou candidatura durante viagem à Indonésia, onde participa de compromissos oficiais

Presidente Lula (PT) | Ricardo Stuckert/PR
Presidente Lula (PT) | Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou nesta quinta-feira (23), em discurso na Indonésia, que pretende disputar um quarto mandato nas eleições de 2026. O petista está em Jacarta, onde cumpre agenda oficial desde quarta-feira (22), em retribuição à visita de Prabowo Subianto ao Brasil em julho.

Durante o pronunciamento, Lula disse que, mesmo aos 80 anos, mantém “a mesma energia de quando tinha 30” e prometeu que ainda voltará a ver o líder da Indonésia. “Eu vou disputar um quarto mandato no Brasil. Então, estou lhe dizendo que ainda vamos nos encontrar muitas vezes. Esse meu mandato só termina em 2026, no final do ano. Mas estou preparado para disputar outras eleições”, afirmou.

Embora já tivesse sinalizado essa possibilidade em conversas privadas e eventos políticos, Lula costumava condicionar a decisão ao próprio estado de saúde. Em abril, durante jantar com líderes da base aliada, chegou a se definir como “candidatíssimo”, segundo relatos de participantes.

Em 2022, quando ainda disputava o terceiro mandato, Lula afirmava não ter planos de buscar a reeleição. Naquele ano, em entrevista à rádio Metrópole, disse que pretendia apenas governar por quatro anos e entregar o país “tinindo”. “Não vou ser o presidente da República que está pensando na sua reeleição”, declarou na ocasião.

A mudança de postura ocorre em meio à recuperação da popularidade do governo ao longo de 2025 e à ausência de nomes de peso no PT para a disputa presidencial. Uma pesquisa da Quaest, divulgada neste mês, mostrou uma oscilação positiva na avaliação de Lula, que alcançou seu melhor índice no ano.

O presidente está na Ásia para uma viagem que inclui, além da Indonésia, passagem por Kuala Lumpur, na Malásia, onde participará da cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean). No domingo (26), ele deve se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump — o principal compromisso da agenda internacional.

Entre os temas previstos para o encontro estão as tarifas impostas pelos EUA a produtos brasileiros, como carne, café e aço, além de medidas recentes contra autoridades brasileiras, como a possível aplicação da Lei Magnitsky ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Questões como os ataques americanos a embarcações venezuelanas e o risco de uma incursão militar na Venezuelano também devem ser debatidas.

A comitiva oficial que acompanha o presidente é formada pelos ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores), Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação), além do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, e do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.

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