Morreu nesta segunda-feira (14), aos 56 anos, o técnico Marcelo Veiga, campeão da Série D do Campeonato pelo Botafogo em 2015. Ele estava internado desde 14 de novembro na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Bragança Paulista e não resistiu aos efeitos da Covid-19.
O treinador chegou a apresentar melhora nos últimos dias, inclusive com a possibilidade de retirada do respirador, mas acabou tendo uma recaída e não resistiu.
O trabalho mais recente do treinador foi no São Bernardo, equipe que dirigiu na Copa Paulista . Além do título pelo Botafogo – time que dirigiu em duas oportunidades, em 2013 e 2015 – Veiga tem passagens marcantes pelo Bragantino, por onde conquistou a Série C do Brasileirão de 2007. Ele chegou a ser cogitado para assumir o Pantera na Série B do Brasileiro em 2020, mas a doença impediu a negociação.
Homenagens
O Botafogo declarou, em nota, que irá decretar luto oficial de três dias. No total, Veiga comandou o Pantera em 42 partidas: obteve 17 vitórias, 13 empates e 12 derrotas.
“O Botafogo está profundamente entristecido com a notícia do falecimento do treinador Marcelo Veiga. Foram duas passagens pelo nosso glorioso e serviços prestados com excelência, como o acesso para a Série C e o título da Série D do Brasileiro. Adorado no clube por diretores e, principalmente, pelos torcedores. Nossas sinceras condolências à família e que Deus possa trazer conforto aos corações de todos que por ele nutriam muito amor e carinho. Vá em paz guerreiro, o Botafogo jamais o esquecerá. Você escreveu o nome na nossa história centenária”, disse Osvaldo Festucci, presidente do Botafogo.
A Federação Brasileira de Treinadores de Futebol (FBTF) também se manifestou. “Com profundo pesar tomamos conhecimento neste momento do falecimento do Professor Marcelo Veiga. Nosso profundo sentimento à família e amigos. Hoje é um dia triste”, disse em nota
Além de técnico, Veiga foi jogador com passagens por Santos, Internacional, Lusa e Bahia, entre outros. Como jogador, campeão da Copa do Brasil, em 1992, do cearense, em 1988, e do gaúcho em 1992.