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Polícia investiga dupla tentativa de homicídio na madrugada de Araçatuba

Ataques aconteceram em pontos diferentes da cidade, mas a semelhança na descrição dos autores levanta a suspeita de relação entre eles.

Central de Polícia Judiciária de Araçatuba | Foto: Divulgação

A Polícia Civil de Araçatuba investiga duas tentativas de homicídio ocorridas no início da madrugada desta quarta-feira (29), que deixaram dois homens feridos a tiros em um curto intervalo de tempo. Os ataques aconteceram em locais diferentes da cidade, mas a semelhança na descrição dos autores levanta a suspeita de que os crimes possam estar relacionados.

O primeiro atentado ocorreu por volta da meia-noite, no bairro Palmeiras. De acordo com o registro policial, um homem de 31 anos, que vive em situação de rua, foi surpreendido por um atirador no cruzamento das ruas Vicente Celestino e João Laluce. A vítima estava acompanhada de outro morador de rua, que conseguiu escapar ileso.

O criminoso, que estava a pé e usava um capacete, efetuou múltiplos disparos com uma pistola calibre 9 milímetros e, em seguida, fugiu correndo em direção à Avenida Ibirapuera, não sendo mais localizado. A vítima foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e encaminhada ao pronto-socorro da Santa Casa de Araçatuba.

Segundo Atentado na Marginal da SP-463

Poucos minutos após o primeiro crime, um segundo homem, de 28 anos, foi baleado. A ação ocorreu na Rua Brigadeiro Faria Lima, na via marginal da Rodovia Elyeser Montenegro Magalhães (SP-463), nas proximidades de uma distribuidora da Coca-Cola.

À polícia, a vítima relatou que o autor dos disparos também utilizava um capacete, descrevendo-o como sendo de cor verde. Mesmo ferido, o homem conseguiu correr e buscar socorro por conta própria.

Investigação em Andamento

Ambos os casos foram registrados no plantão policial de Araçatuba e estão sob investigação da Polícia Civil. A principal linha de apuração busca determinar se os dois ataques foram cometidos pela mesma pessoa e qual seria a motivação dos crimes. Até o momento, nenhum suspeito foi identificado ou preso.

A polícia solicita a colaboração da população para elucidar os casos. Informações que possam levar aos autores podem ser comunicadas de forma anônima pelos telefones 190 (Polícia Militar) ou 197 (Disque-Denúncia). Não é preciso se identificar.

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