A Justiça negou o pedido de liberdade feito pela defesa de Clayton Luiz Moreira Junior, suspeito de participação no assassinato do motorista de aplicativo Carlos Eduardo de Faria Cesar, de 23 anos, em setembro deste ano, em Jacareí. O crime é investigado como latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte. Além de Clayton, também está preso Jonathan Eduardo Sousa Goulart, apontado como cúmplice no caso.
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Os advogados de Clayton solicitaram a soltura do acusado alegando que a prisão teria ocorrido sem flagrante e sem mandado judicial. No entanto, a juíza Gabriela Souto Silveira indeferiu o pedido e manteve o suspeito detido.
Na decisão, publicada na quarta-feira (29), a magistrada destacou que a prisão em flagrante foi convertida em preventiva por decisão fundamentada, levando em conta “a gravidade concreta do crime, o risco à ordem pública e a necessidade de resguardar a instrução criminal”. Segundo a juíza, não houve mudança nas circunstâncias que justificasse a revogação da medida.
O corpo de Carlos Eduardo foi encontrado no dia 7 de setembro, em uma área de mata no bairro Pagador Andrade. Segundo as investigações, os dois suspeitos solicitaram uma corrida por aplicativo e, após o roubo, decidiram matar o motorista por temerem represálias, já que ele conhecia o local onde ambos moravam.



