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Criança de três anos aparece com ferimentos após escola e mãe cobra investigação

A mãe registrou feridas no rosto, braço e cabeça ao longo de meses; “As tentativas de solução com a escola foram infrutíferas”, diz o advogado

Foto: Arquivo TH+TV

Uma estudante da Escola Infantil Deputado João Cunha, de apenas três anos, há meses retorna da unidade de educação, localizada no Jardim José Wilson Toni, com feridas no rosto, braço, cabeça e outras partes do corpo. A mãe, Amanda de Paiva, cansada de tentar soluções infrutíferas com a própria escola, agora cobra respostas.

Como argumentado pelo próprio advogado da família, Everton Luiz dos Reis Francisco, há indícios de discriminação racial no ambiente escolar. Depois de quase dois meses sem retorno, a família, o advogado e os representantes da unidade escolar agendaram uma reunião para a tarde de hoje, quarta-feira (05).

Ainda segundo o advogado, “as crianças têm se queixado do tratamento e demonstrado medo de ir à escola. Além de trazer algumas questões sobre falas de professoras”.

Assista a reportagem da TH+TV na íntegra:

Outro lado

Na íntegra, confira o posicionamento da Secretaria de Educação sobre o fato denunciado:

“A Secretaria Municipal de Educação acompanha o caso em questão, tanto nos âmbitos de apuração dos fatos denunciados quanto no aspecto formativo da equipe escolar. No que se refere à investigação, a demanda está sob responsabilidade do setor de Ocorrências da Secretaria, que conduz os devidos encaminhamentos.

No campo pedagógico, a família foi acolhida na Secretaria na tarde desta terça-feira, 4 de novembro, com o apoio do CRERER – Centro de Referência em Educação para as Relações Étnico-Raciais -, da Gerência de Educação Infantil, da Supervisão de Ensino e da Subsecretaria Pedagógica. O objetivo do encontro foi ouvir a família e compreender a situação relatada, garantindo que os direitos da criança sejam plenamente assegurados.

A SME reforça que trata a questão do racismo com total seriedade e compromisso, e desenvolve ações formativas contínuas junto às equipes escolares e técnicas da Educação, voltadas ao Letramento Racial aplicado ao setor público”.

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