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Por que a IA não vai substituir os médicos, mas vai transformar a medicina

A Inteligência Artificial (IA) está revolucionando a medicina, mas não veio para substituir o médico. Pelo contrário, ela amplia sua capacidade de cuidar com mais precisão, agilidade e personalização. Segundo o médico Thiago Ferraz, especialista em longevidade, “a tecnologia não elimina o olhar humano – ela o potencializa, permitindo diagnósticos mais precoces e decisões mais seguras”.

O papel insubstituível do médico na era da IA

Na chamada Medicina 5.0, o protagonismo está na integração entre humanos e máquinas. A IA analisa grandes volumes de dados em segundos, mas apenas o médico é capaz de interpretar nuances, compreender contextos emocionais e fazer escolhas éticas. “A IA é uma aliada poderosa, mas a decisão clínica sempre será humana”, afirma Ferraz.

Entre as razões que tornam o médico indispensável estão o julgamento clínico, a empatia e a capacidade de transformar dados em cuidado. O especialista explica que a automação de tarefas técnicas permite ao profissional dedicar mais tempo à escuta e ao vínculo terapêutico. “Nada substitui o acolhimento de um olhar humano”, reforça.

A tecnologia como aliada da decisão médica

Com o avanço dos wearables, exames genéticos e sensores que medem glicemia e pressão arterial em tempo real, o volume de informações disponíveis é gigantesco. A IA ajuda a organizá-las, mas é o médico quem dá sentido a esses dados, ajustando tratamentos conforme a individualidade de cada paciente. “Diagnóstico é arte e ciência – e a IA é um novo pincel que nos ajuda a pintar com mais precisão”, compara Ferraz.

Ele também destaca o aspecto ético da prática médica. “A responsabilidade continua sendo do médico. A IA oferece suporte baseado em evidências, mas é o profissional quem conduz e protege o paciente”, diz.

Foto: Divulgação.

Humanos e máquinas: uma parceria estratégica

De acordo com a consultoria McKinsey, os investimentos em Inteligência Artificial na saúde devem ultrapassar US$ 20 bilhões até 2025. Já o mercado de dispositivos vestíveis deve chegar a US$ 90 bilhões até 2027.

Para Ferraz, esses números não refletem apenas um salto tecnológico, mas uma mudança profunda na forma de cuidar. “O futuro da medicina é colaborativo. Médico e IA juntos entregam mais valor, eficiência e saúde real às pessoas”, conclui.

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