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Dois empresários apontados por envolvimento no caso Master são soltos; Vorcaro segue preso

Eles eram os únicos alvos da operação detidos em regime de prisão temporária

Sede do Banco Master | Foto: Divulgação/Banco Master
Sede do Banco Master | Foto: Divulgação/Banco Master

Os empresários André Felipe de Oliveira Seixas Maia e Henrique Souza Silva Peretto, detidos durante a Operação Compliance Zero, que apura supostas fraudes financeiras envolvendo o Banco Master, foram liberados pela Polícia Federal na madrugada desta sexta-feira (21). Os dois estavam sob prisão temporária.

Tanto Maia quanto Peretto são donos de empresas que, segundo a investigação, teriam participado das fraudes atribuídas ao Master. Os executivos eram os únicos que estavam em prisão temporária, modalidade que tem prazo máximo de cinco dias, podendo ser renovado. As demais prisões ocorreram em caráter preventivo, ou seja, sem prazo de duração.

Daniel Vorcaro, proprietário do Banco Master, permanece preso. O pedido de habeas corpus apresentado por sua defesa foi negado nesta quinta-feira (20), e ele segue custodiado na Superintendência da Polícia Federal, na Lapa, em São Paulo.

Em nota, os advogados de Maia afirmaram que ele não cometeu qualquer irregularidade e continuará colaborando com as investigações. “Ele encontra-se em liberdade, mantendo-se íntegra a presunção de inocência que orienta todo procedimento investigativo, e refletindo a ausência de elementos que justificassem qualquer medida restritiva”, afirma a defesa. A reportagem tenta contato com a defesa de Peretto

O caso Master

A Polícia Federal apura, desde 2024, a emissão de títulos de crédito falsos por instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional. O Banco Master é apontado como o principal alvo da operação.

De acordo com a PF, o esquema pode ter movimentado cerca de R$ 12 bilhões em operações fictícias, simulações de empréstimos e negociações de carteiras de crédito com outras instituições. Entre os bancos citados está o Banco Regional de Brasília (BRB), também investigado.

No BRB, o presidente Paulo Henrique Costa e o diretor de Finanças e Controladoria, Dario Oswaldo Garcia Júnior, foram afastados de seus cargos durante o andamento das investigações.

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