A tecnologia evoluiu muito ao longo dos anos e, hoje, está cada vez mais presente em todas as áreas. Ao mesmo tempo, o número de pessoas preocupadas com a saúde e que começaram a praticar exercícios físicos também aumentou. Unir tecnologia e esporte, então, se tornou um trabalho essencial, principalmente para evitar lesões naqueles que estão iniciando na prática.
Nesse contexto, pesquisadores da USP Ribeirão Preto desenvolveram uma esteira com sensores e sistema inteligente capaz de avaliar a fadiga de um corredor. A nova tecnologia nacional é explicada por Sérgio Baldo Júnior, aluno do curso de Informática Biomédica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP e responsável pelo projeto. “A partir de sinais de força, é possível extrair algumas características dele e, junto com o uso de redes neurais artificiais, é possível prever o padrão de corrida dessa pessoa e se ela está cansada ou descansada.”
O professor Renato Tinós, da Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP e orientador de Baldo Júnior, conta que toda a análise é possível pela rede de inteligência artificial acoplada diretamente no equipamento e que armazena os dados dos sensores. “A pessoa corre na esteira e essa base de dados vai ser usada para treinar a rede neural, que depois vai ser capaz de classificar o padrão de corrida dessa pessoa.”