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Banqueiro Daniel Vorcaro, do Banco Master, deixa centro de detenção em Guarulhos

Juíza determinou que Vorcaro deve ser monitorado com o uso de tornozeleira eletrônica, afirmando que as suspeitas são graves

Daniel Vorcaro, dono do Banco Master e principal nome em uma investigação sobre fraudes financeiras, que estava preso no CDP de Guarulhos foi solto na manhã de hoje, 29 de novembro de 2025, após juíza federal conceder liberdade | Foto: Oslaim Brito/Thenews2/Folhapress
Daniel Vorcaro, dono do Banco Master e principal nome em uma investigação sobre fraudes financeiras, que estava preso no CDP de Guarulhos foi solto na manhã de hoje, 29 de novembro de 2025, após juíza federal conceder liberdade | Foto: Oslaim Brito/Thenews2/Folhapress

O banqueiro Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, deixou o Centro de Detenção Provisória 2, de Guarulhos (SP), na manhã deste sábado (29), após a desembargadora Solange Salgado, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), ter concedido liminar em habeas corpus determinando sua soltura. Ele estava detido desde o último dia 17.

Em sua decisão, expedida na noite de sexta (28), a juíza determinou que Vorcaro deve ser monitorado com o uso de tornozeleira eletrônica, afirmando que as suspeitas sobre o banqueiro são graves, mas que as medidas cautelares são suficientes.

Vorcaro havia sido preso no aeroporto de Guarulhos (SP), quando embarcava para Dubai. Ao determinar a soltura, a juíza afirmou que o banqueiro comprovou que havia comunicado previamente ao Banco Central que voaria para os Emirados Árabes Unidos, com o objetivo de se reunir com empresários interessados na compra do Master.

“Assim, o risco residual de evasão do distrito da culpa mostra-se controlável por meio de medida menos gravosa, consistente na entrega e retenção do(s) passaporte(s), revelando-se esta providência apta e proporcional”, determinou.

Na semana passada, a mesma juíza havia negado liberdade para Vorcaro. A equipe de advogados encabeçada por Pierpaolo Bottini, Roberto Podval, Walfrido Warde e Sergio Leonardo, entre outros, pediu a reconsideração da decisão.

A operação Compliance Zero, da Polícia Federal, que prendeu o banqueiro, teve o objetivo de combater a emissão de títulos de crédito falsos por instituições financeiras que integram o Sistema Financeiro Nacional. Segundo as investigações, o BRB pagou ao Master R$ 12,2 bilhões em operações dessa natureza.

Policiais federais cumpriram cinco mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária e 25 mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares diversas da prisão, nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e no Distrito Federal.

A juíza responsável pela análise do pedido de soltura reiterou que havia elementos para a prisão preventiva dos suspeitos. Na ocasião, o juiz de primeira instância apontou que eles poderiam ocultar provas ou movimentar recursos financeiros para dificultar a apuração dos crimes.

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