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O que se sabe sobre a prisão do presidente da Alerj, suspeito de vazar operação da PF

Segundo a PF, Rodrigo Bacellar teria repassado dados sigilosos sobre a operação que resultou na prisão de TH Joias

O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União Brasil) | Foto: Thiago Lontra/ALERJ
O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União Brasil) | Foto: Thiago Lontra/ALERJ

O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Rodrigo Bacellar (União Brasil), foi preso nesta quarta-feira (3), no Rio de Janeiro, em ação da Polícia Federal. Ele é alvo da Operação Unha e Carne, que investiga o repasse informações da Operação Zargun, deflagrada contra o deputado estadual Thiego Raimundo dos Santos Silva, conhecido como TH Joias (MDB).

Bacellar é suspeito de ter repassado dados sigilosos que anteciparam detalhes da operação que resultou na prisão de TH Joias. Segundo a Polícia Federal, essa divulgação comprometeu o andamento das investigações. O novo inquérito busca identificar os responsáveis pelo repasse ilegal e esclarecer possíveis vínculos com agentes públicos.

A prisão de Bacellar é preventiva e foi decretada após o depoimento que ele prestou na sede da Polícia Federal, no Rio de Janeiro. Além disso, agentes cumpriram mandados de busca e apreensão na sala da presidência da Alerj. A reportagem tenta contato com a defesa do deputado.

A  operação desta quarta cumpre um mandado de prisão preventiva, oito de busca e apreensão e um mandado de intimação. Todos os documentos foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.

Relembre a prisão de TH Joias

O deputado estadual Thiego Raimundo dos Santos Silva, conhecido como TH Joias (MDB), foi preso no dia 3 de setembro deste ano,  em um condomínio na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Ele é acusado de intermediar a compra e venda de armas para o Comando Vermelho (CV).

De acordo com as investigações, ele teria intermediado a ação entre fornecedores e integrantes da facção criminosa. Na época, a Polícia Civil afirmou haver “provas robustas” de que TH, além de usar o mandato para favorecer a facção, intermediava compra e venda de drogas, fuzis e equipamentos antidrones para o CV. Segundo a denúncia do Ministério Público, os antidrones eram usados para dificultar operações policiais.

*Com informações de Agência Brasil

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