Ribeirão Preto encerrou neste domingo (07) a terceira edição do POW Festival, que ao longo do fim de semana transformou a cidade em um grande encontro de criatividade, inovação, tecnologia, arte e cultura. Com acesso totalmente gratuito, mais de 13 mil pessoas participaram das atividades distribuídas por todas as áreas do espaço A Fábrica.
O grande destaque do domingo foi a apresentação de Arnaldo Antunes. O artista levou ao POW Festival o repertório do álbum “Novo Mundo”, lançado em 2025, além de clássicos que atravessam gerações. O público lotou a área do palco principal e vibrou ao som de canções como “O Pulso”, “Já Sei Namorar”, “Socorro”, “Fora de Si” e “Comida”. No palco, o ex-integrante dos Titãs e cofundador dos Tribalistas uniu poesia, presença cênica e musicalidade em um espetáculo performático que levou os fãs a uma viagem de energia e nostalgia.
“É uma alegria estar aqui trazendo o nosso ‘Novo Mundo’. É final de ano, mas é sempre bom celebrar o nosso Réveillon cotidiano”, disse Antunes, antes de emendar “1º de janeiro”, um dos principais sucessos de seu novo trabalho.
Na sequência, a banda Debbie Smith Lipstick, de Ribeirão Preto, assumiu o encerramento da noite com um repertório que reviveu a atmosfera do pós-punk e da new wave dos anos 1980, com interpretações de The Cure, Siouxsie and The Banshees, a-ha, entre outros nomes emblemáticos da época.
Programação cultural e criativa
O domingo também foi marcado por uma intensa agenda de palestras e oficinas, que ampliaram o diálogo entre tecnologia, educação e criatividade. Ao longo do dia, os visitantes participaram de atividades que abordaram temas como realidade virtual, inteligência artificial, sustentabilidade, processos criativos e cultura digital.
A proposta de aproximar o público de novas linguagens e ferramentas esteve presente em cada espaço da programação, com oficinas de amigurumi, mangá, paper toys e até combates com sabres de luz, atividades que estimularam a imaginação, a colaboração e a expressão artística.
Durante os dois dias, o POW Festival manteve fluxo constante de visitantes em todas as áreas. Simuladores de jogos, ambientes imersivos, instalações tecnológicas, espaço neon, festival de animação e exposições artísticas receberam o público desde as primeiras horas de abertura. Para muitos participantes, o evento representou a primeira oportunidade de vivenciar experiências em realidade virtual, interagir com recursos de inteligência artificial ou explorar práticas artísticas de forma acessível e descomplicada.
É o caso da empresária Denise Miranda, de Jardinópolis. Ela e a filha, Maria Luiza, de 11 anos, participaram pela primeira vez do POW Festival. “Eu não conhecia o espaço e achei maravilhoso, com muita cultura, música boa, arte e diversidade, que é o mais importante”, comentou Denise. “É bem legal ver todo mundo aqui, de gerações e estilos diferentes, em um mesmo lugar, que acolheu cada um”, completou Malu.
Sobre o POW Festival
Idealizado pelo Instituto SEB e com curadoria e produção da Zupi Live, a mesma empresa responsável pelo Pixel Show, o POW Festival tem como objetivo consolidar Ribeirão Preto como um dos polos criativos mais importantes do país. Para 2025, a meta é ampliar o impacto social, econômico e cultural do evento, fortalecendo parcerias e impulsionando o ecossistema local de inovação e economia criativa unindo arte, tecnologia, interatividade, gastronomia, música e cultura digital em dois dias de experiências intensas.
Realização: Ministério da Cultura, Lei de Incentivo à Cultura, Governo do Brasil Do Lado do Povo Brasileiro
Projeto : “POW Festival – 3ª Edição” é aprovado na Lei de Incentivo à Cultura – Federal: PRONAC 251387



