Morreu nesta sexta-feira (19), em Ribeirão Preto, o empresário Waldomiro Sandrin, 93, em decorrência de complicações da Covid-19. Entidades do setor comercial, amigos e instituições benemerentes lamentaram a morte.
Sandrin era dono da Ótica e da Relojoaria Sandrin e teve uma série de empreendimentos na cidade. Nascido e criado na Campos Elíseos, em 1928, o empresário era um verdadeiro porta-voz do bairro.
Por conta dos protocolos sanitários, não houve velório e o sepultamento será realizado às 13h30 deste sábado. Waldomiro Sandrin era viúvo de Hermelinda Henriques Sandrin e deixa os filhos Cirlene, Nanci e Sidnei, dois netos e um bisneto.
História
Aos dez anos, já trabalhava em uma padaria, mais tarde foi ser ascensorista dos Correios, onde fez carreira. Ao mesmo tempo, percorria as ruas do bairro vendendo joias e relógios, de casa em casa, pelas ruas do bairro.
Em 1968, abriu a Relojoaria Sandrin, na avenida Saudade, onde nunca deixou de trabalhar. Desde então, militou em entidades como Acirp, Sindicato do Comércio Varejista (Sindovarp) e em instituições como o Rotary.
“Não é só comprar, vender, pagar contas e realizar o lucro. A gente também tem de ajudar aquele que precisa ser ajudado. Nada melhor do que você fazer uma ação que vai melhorar a vida do próximo”, disse o empresário à jornalista Ana Cândida Tofeti, no livro “A Joia dos Campos Elíseos: a história do empresário Waldomiro Sandrin, um guardião do bairro”, obra que conta a história do empreendedor e que foi patrocinada pela Acirp.
Reconhecimento
Em nota, a Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp) lamentou a morte do empresário. Ele era fundador da distrital Leste da instituição e também tinha intensa participação no Rotary Clube.
“Foi um desbravador, uma pessoa que se dedicou de corpo e alma tanto à sua família e empresa, como à Acirp. A Associação Comercial e Industrial será eternamente grata pelo que Waldomiro Sandrin fez por ela, pela luta permanente pelo seu engrandecimento”, disse o presidente da entidade, Dorival Balbino.