O Brasil registrou 612 novas mortes pela covid-19 nesta sexta-feira, 12. A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 260, acima do número registrado no dia anterior (230). A alta foi puxada por São Paulo, que registrou 414 mortes no dia. É o 12º dia seguido com números abaixo de 300 na média móvel.
Nesta sexta-feira, o número de novas infecções notificadas foi de 14.424. No total, o Brasil tem 610.935 mortos e 21.940.950 casos da doença, a segunda nação com mais registros de óbitos, atrás apenas dos Estados Unidos. Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, g1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 21.138.584 pessoas estão recuperadas.
O Estado de São Paulo registrou nesta sexta-feira 414 mortes por coronavírus, um número muito alto em relação aos dias anteriores, quando chegou a marcar um ou até nenhum óbito. A explicação da Secretaria de Estado da Saúde de SP é que os dados trazem “um acumulado de diversas semanas epidemiológicas, que após as mudanças da API do sistema Sivep-gripe do Ministério da Saúde (MS) tinham ficado represados no sistema federal. A pasta estadual questionou o MS nestes últimos dias se havia alguma instabilidade ou anormalidade quanto a extração dos números, e foi informada que haveria uma atualização. Deste total de óbitos registrados hoje, 97 são da atual semana epidemiológica que termina neste sábado”.
O Ministério da Saúde, por sua vez, informou que o Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe) não ficou fora do ar, mas “apresentou pontuais instabilidades que vem sendo solucionadas diariamente. Sistemas de informação desse tipo necessitam de alterações e/ou correções rotineiras, conforme as necessidades de respostas da vigilância”, disse.
Outros três Estados tiveram números mais expressivos no dia: Minas Gerais (36), Santa Catarina (30) e Rio Grande do Sul (26). No lado oposto, o Acre, Amazonas, Roraima e Sergipe não registraram nenhuma morte no dia enquanto Amapá, Paraíba, Rondônia e Tocantins tiveram apenas um óbito.
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.
Nesta sexta-feira, o Ministério da Saúde informou que foram registrados 14.598 novos casos e mais 267 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 21.939.196 pessoas infectadas e 610.491 óbitos. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.
Vacinados – O número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a covid-19 no Brasil chegou nesta sexta-feira, 12, a 156.697.518, o equivalente a 73,46% da população total. Nas últimas 24 horas, 65.258 pessoas receberam a primeira dose da vacina, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto a secretarias de 26 Estados e Distrito Federal.
Entre os mais de 156 milhões de vacinados, 124,1 milhões receberam a segunda dose, o que representa 58,21% da população com a imunização completa contra o novo coronavírus. Nas últimas 24 horas, 829.966 pessoas receberam essa dose de reforço. Somando as vacinas de primeira e segunda dose aplicadas, além da terceira de reforço (268.828), o Brasil administrou 1.093.804 doses nesta sexta-feira.
Em termos proporcionais, São Paulo é o Estado que mais vacinou sua população até aqui: 81,01% dos habitantes receberam ao menos a primeira dose. A porcentagem mais baixa é encontrada em Roraima, onde 52% receberam a vacina. Em números absolutos, o maior número de vacinados com a primeira dose está em São Paulo (37,7 milhões), seguido por Minas Gerais (16,1 milhões) e Rio de Janeiro (12,8 milhões).
jornal O Estado de S.Paulo