A Câmara de Ribeirão Preto realizou, na noite desta quarta-feira (14), uma audiência pública visando discutir os oito projetos que compõem a reforma administrativa municipal. Entre os participantes, a grande maioria chegou a não usar máscaras, o que contraria os protocolos sanitários impostos pelo Plano São Paulo. A situação foi resolvida, de acordo com a Presidência da Câmara, depois de um alerta de funcionários da Casa.
Sobre a audiência, representantes de diversos segmentos da sociedade civil, e principalmente dos servidores municipais, acompanharam e questionaram alguns pontos dos projetos protocolados dia 01 de abril na Câmara.
O projeto, que foi provocado por uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo em uma ação direta de inconstitucionalidade (ADIN) que contestou a criação de cargos comissionados.
O presidente da comissão Renato Zucoloto (Progressista) conduziu a reunião que ocorreu em formato híbrido. A apresentação do projeto foi feita pelo secretário de Governo, Antonio Daas Abud, e pelo representante da empresa contratada pela prefeitura, Fundação para o Desenvolvimento do Ensino e da Pesquisa do Direito (Fadep), Gustavo Assed.
Daerp e sugestões
A situação do Departamento de Água e Esgoto de Ribeirão Preto (Daerp), que deixa de ser uma autarquia e transformada em secretaria, foi um dos destaques da reunião. Outro ponto relevante foi melhoria na transparência das ações do governo.
Mas a maior falha apontada foi a falta de diálogo com servidores e o curto prazo para deliberar um projeto tão importante e extenso.
O projeto ainda passará por novos debates com a sociedade e entre os vereadores antes de ser votado.