Caçada ao serial killer do DF e outros casos de fugitivos famosos no Brasil

A fuga impressionante de Lázaro Barbosa de Sousa de quase 500 agentes da Polícia de Goiás, Distrito Federal e da Força Nacional lembra outros casos famosos

Da esquerda para direita, no sentindo horário: Cupertino, Pareja,Litlle,Bundy,Costa e Pereira

A fuga impressionante de Lázaro Barbosa de Sousa de quase 500 agentes da Polícia de Goiás, Distrito Federal e da Força Nacional lembra outros casos famosos que aconteceram no Brasil. 

A caçada ao serial killer que matou quatro pessoas, fez reféns e baleou um policial chegou ao nono dia nesta quinta-feira (17). A Polícia voltou a trocar tiros com o criminoso e tenta fechar ainda mais o cerco contra o maníaco que cometeu crimes em pelo menos 3 estados.

Mas a busca por Lázaro não foi a única que criou grande mobilização no Brasil.

Em 1995, Leonardo Rodrigues Pareja, aos 21 anos, assaltou um hotel na Bahia e fez uma adolescente refém durante três dias. Ele libertou a garota e passou mais de um mês fugindo. Depois de percorrer três estados, se entregou em Goiás, mas não ficou longe dos holofotes.

No Centro Penitenciário de Goiás, Pareja liderou uma rebelião de uma semana, fez reféns e fugiu de novo. Voltou a ser detido e em 1996, e foi morto por outros presos. 

Outro caso famoso é o de Paulo Cupertino Matias, apontado como assassino do ator Rafael Miguel e dos pais do jovem, em junho de 2019. Cupertino não aceitava o relacionamento do artista com sua filha, Isabela Tibcherani. Após os assassinatos, o criminoso está em fuga há dois anos. 

A polícia já chegou perto de prendê-lo e descobriu que ele passou por oito cidades de três estados e se escondeu até em uma fazenda no Paraguai. Ele está na lista de dos criminosos mais perigosos e procurados do Brasil. 

termo “serial killer” foi usado pela primeira vez na década de 1970 por um diretor da agência de inteligência norte-americana FBI. Segundo a revista Galileu, a ideia era ter um termo que nomeasse a criminosos que agiam, ao menos aparentemente, sem uma razão clara e que matava pessoas em série.

Relembramos alguns dos serial killers mais famosos do Brasil e do Mundo

O assunto voltou à tona, após o caso de um homem que é suspeito de ter matado quatro pessoas de uma mesma família e estar desaparecido desde a última quarta-feira (9).

Maníaco do Parque

Em 1998, não se falava em outra coisa a não ser sobre as oito mulheres mortas no Parque do Estado, em São Paulo. Todas foram assassinadas por Francisco de Assis Pereira, que também estuprou e torturou as vítimas. Além dessas, outras nove conseguiram sobreviver. O homem atraia as mulheres fazendo promessas de emprego como modelo e as levava até o meio do parque, na garupa da moto que ele pilotava. O homem foi preso e condenado. Atualmente, ele cumpre pena em um presídio no interior de São Paulo. De acordo com o UOL, ele passa os dias fazendo crochê e teme a pandemia do novo coronavírus. Especula-se que, durante a infância, ele sofreu abusos. 

Bandido da Luz Vermelha

Acácio Pereira da Costa é o nome do famoso “bandido da luz vermelha”. Ele assassinou quatro mulheres, fez sete tentativas de homicídio e cometeu pelo menos 77 assaltos, além de haver a suspeita não confirmada de casos de estupro de algumas vítimas. O homem cobria o rosto e invadia a casa das vítimas para roubar, de acordo com a revista Galileu. Acácio foi preso em 1977 e solto em 1997, mas foi assassinado em 1998. Ele ganhou fama e, segundo a Galileu, havia quem pedia autógrafo para ele nas ruas. 

Ted Bundy

Um dos serial killers mais famosos de todo o mundo, Ted Bundy chamava atenção por sua beleza e elegância. Estima-se que, entre 1974 e 1978, ele matou entre 30 e 36 mulheres nos Estados Unidos. Ted usava sua boa comunicação e aparência para seduzir suas vítimas, muitas universitárias. Ele estacionava o carro, um Volkswagen Beetle, dizendo precisar de ajuda e, no momento em que mulheres bonitas se aproximavam para ajudar, ele agredia as vítimas até a morte. Ele chegava a levar as vítimas mortas para casa e fazia sexo com os cadáveres. Ele foi condenado à cadeira elétrica e, em 1989, foi uma mulher que ligou o equipamento que deu fim à vida do criminoso. 

Jack – o estripador

Jack – o estripador não é um personagem fictício. Apesar de nunca ter tido a identidade revelada, a história é real. Os crimes aconteceram entre 1888 e 1891, em Londres, na Inglaterra, o que pode indicar que este seja o primeiro serial killer da história. De acordo com a revista Galileu, o homem fez pelo menos 13 vítimas – todas prostituas pobres. Em alguns casos, o criminoso retirava as vísceras das vítimas. Uma agências de notícias recebeu uma carta assinada por alguém que se dizia ser “Jack, the Ripper”, que confessava as mortes. O caso inspirou estudos e filmes. 

Samuel Little

Entre os serial killers, Samuel Little é considerado o maior. Preso, ele confessou ter matado 93 pessoas entre os anos de 1970 e 2005. Ele é considerado pelo FBI, o maior serial killer dos EUA. De acordo com as investigações, muitas das vítimas eram pessoas vulneráveis, como prostitutas e usuárias de drogas. Little era ex-boxeador e nocauteava as vítimas com socos, além de asfixiar as pessoas. Alguns dos corpos jamais foram encontrados. Ele foi preso em 2012 por problemas com drogas e os investigadores o ligaram a três assassinatos, antes do homem confessar os quase 100 homicídios. Ele morreu no réveillon deste ano, em um hospital da Califórnia, aos 80 anos de idade.

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