O Ministério Público (MP) deflagrou, nesta terça-feira (6), a Operação Hígia e cumpriu cinco mandados de busca e apreensão em Barretos. A apuração busca investigar irregularidades na gestão da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) que teve início partir de denúncias feitas ao MP.
Segundo a instituição, existem indícios de que pessoas ligadas e empresas se beneficiaram de R$4 milhões, de maneira ilícita, a partir de transições imobiliárias. Sendo assim, foram apreendidos dinheiro, celulares e outros dispositivos eletrônicos.
Além disso, foi autorizada, pela 2ª Vara Cível de Barretos, a quebra de sigilo bancário e fiscal dos investigados e bloqueio de bens. Mas não só, houve o afastamento de suspeitos, dos cargos e, também, foi determinado que a prefeitura indique representantes da Secretaria de Saúde e da Secretaria Municipal de Assistência Social para intervir na administração da Apae.
Isso porque a Associação recebe recursos de entes privados e da administração Pública. Segundo a assessoria de comunicação da Prefeitura de Barretos, a chefe do Executivo municipal da cidade, Paula Lemos (DEM) está em viagem e assim que chegar se reunirá com a promotoria para tomar providências