O empresário Edilson Donizete Mancim, 48, foi morto com um tiro na cabeça, na manhã desta quinta-feira (15), em seu estabelecimento na rua Camilo de Mattos, no bairro Jardim Paulista, na zona Leste de Ribeirão Preto. Um policial que estava de folga e passava pelo local conseguiu deter um dos suspeitos. A circunstância da morte será investigada.
De acordo com a Polícia Militar, ainda não se sabe se o assassinato teria sido motivado por uma tentativa de assalto frustrada, ou se seria uma execução. Uma testemunha estava no local e contou para os agentes que quatro homens chegaram na empresa, que trabalha com o ramo de catalisador automotivo, e se passaram por clientes até atraírem a atenção do dono do local.
Após os bandidos efetuarem o disparo contra a cabeça do empresário, fugiram em um Gol branco. Uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e o resgate do Corpo de Bombeiros prestaram socorro à vítima, que foi encaminhada ao Hospital São Lucas.
O estado de saúde do homem foi considerado grave e, apesar de receber atendimento, ele chegou ao Hospital em parada cardiorrespiratória. A equipe médica tentou reverter, mas a vítima não resistiu e morreu.
Prisão
Um policial à paisana passava próximo ao local do crime quando ouviu os disparos. Rapidamente o oficial se direcionou à empresa, onde colheu informações com uma testemunha e saiu à procura dos suspeitos.
Momentos depois, o agente avistou o carro branco utilizado pelos suspeitos para fugir. O veículo havia estacionado para que dois homens entrassem no automóvel e foi nesse momento que o policial conseguiu pegar um dos possíveis envolvidos no crime.
Ao oficial, o suspeito disse que não tinha participado do assassinato do empresário, pois ficou dentro do veículo. De acordo com ele, apenas dois homens saíram para executar o crime. Entretanto, o indivíduo afirmou não poder fornecer a identidade dos envolvidos, pois não os conhecia.
Com o suspeito, o agente encontrou uma arma, provavelmente utilizada durante o crime. O caso agora segue para investigação da Polícia Civil e da Central de Polícia Judiciária (CPJ), que vão ouvir as testemunhas e analisar os vídeos das câmeras de segurança da região.