Dois homens foram presos, nesta terça-feira (30), suspeitos de participarem do ataque a bancos em Araçatuba. Estes são o quinto e o sexto dos vinte, que participaram da ação criminosa. Ambos estão baleados e foram pegos em Piracicaba. Um deles encontra-se em estado grave, internado na Santa Casa da cidade, sob a escolta da polícia.
Já o outro, foi ferido no braço. Ele, de acordo com a polícia, foi procurado também em Campinas acusado de roubo de carga e veículo. Junto a ele, foram localizados mais dois homens, integrantes de uma facção criminosa do Distrito Federal, mas que, até o momento, não foi identificado envolvimento com o roubo da madrugada de segunda (30).
Eles também foram presos. A identificação ocorreu por meio de uma operação realizada no bairro Lago Azul. Fizeram parte da ação a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise), Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e a Polícia Civil do Distrito Federal.
Uma terceira pessoa segue internada na Santa Casa e é tida como suspeita. A Polícia Militar (PM) foi acionada, nesta terça-feira (31), para verificar o histórico do rapaz, que havia sido transferido da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) São Pedro para o local.
Outra prisão
Na madrugada de segunda-feira (30), em Campinas, um homem foi preso, suspeito de integrar o grupo criminoso. Logo em seguida, ele confessou a partição à polícia. A identificação foi possível após os agentes conseguirem a identificação de um dos autores do ataque.
O caso
Moradores de Araçatuba viveram momentos de terror no último dia 30. Uma quadrilha fortemente armada e carregada de explosivos infravermelhos atacou agências bancárias da cidade e deixou três mortos e quatro feridos. Isso porque, moradores foram usados como escudo humano durante tiroteio. Dois suspeitos foram presos.
O ataque durou cerca de duas horas. Participaram 20 criminosos em dez carros. Eles abordaram pedestres, motoristas e os fizeram reféns pelas ruas da cidade. As cenas foram registradas por moradores que acompanhavam os momentos de horror de dentro de casa.
De acordo com a polícia, os criminosos ainda fecharam a entrada da cidade com veículos em chamas, para evitar que viaturas chegassem ao local. Após a ação, alguns dos bandidos conseguiram fugir em direção a um bairro na zona rural da cidade, onde houve confronto com os agentes.
A quadrilha ainda espalhou explosivos infravermelhos pelas ruas da cidade. Por conta disso, a Polícia Militar isolou algumas ruas e orientou que moradores não saíssem de suas casas até que a situação fosse controlada, pois as bombas podiam ser acionadas por calor ou movimento. De acordo com a PM, o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foi chamado para desativar os explosivos.