Depois de ter dado 60 dias para que o presidente Bolsonaro fosse ouvido no inquérito que envolve o vazamento de documentos sigilosos da Polícia Federal, feito pelo presidente em redes sociais, sobre o ataque de hackers ao Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, ministro do STF, ordenou que o depoimento fosse realizado nesta sexta-feira, dia 28 de janeiro,
Moraes manifestou-se com esses termos no despacho oficial: “Não tendo o presidente da República indicado local, dia e horário para a realização de seu interrogatório no prazo fixado de 60 (sessenta) dias, DETERMINO SUA INTIMAÇÃO, por intermédio da AGU, para que compareça no dia 28/1/2022, às 14h00, PARA PRESTAR DEPOIMENTO PESSOAL, na sede da Superintendência Regional da Polícia Federal no Distrito Federal (SR/PF/DF), localizada no SAIS, quadra 7, lote 23, Setor Policial Sul, Brasília/DF”
O caso agravou-se ainda mais, quando o presidente, em agosto de 2021, usou as redes sociais para sugerir, sem qualquer comprovação, fraudes no sistema das urnas eletrônicas nas eleições brasileiras, usando o conteúdo sigiloso do inquérito como parte da argumentação.