Tarifa do ônibus sobe quase 20% em Ribeirão

Vereador Renato Zucolotto (PP) afirma que irá analisar as planilhas para verificar se reajuste é justificável

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A Prefeitura de Ribeirão Preto anunciou, nesta terça-feira (1), que a passagem de ônibus do transporte coletivo passará a custar R$ 5 a partir de 15 de fevereiro. O aumento é da ordem de R$ 0,80 e representa quase 20% de acréscimo.

O serviço é prestado pelo Consórcio Pró-Urbano, que já recebeu R$ 17 milhões da prefeitura para cobrir o que ele considera um rombo no contrato causado pela falta de passageiros e pelo aumentos dos custos durante a pandemia. A decisão de repassar os recursos, aprovada pela Câmara, causou polêmica.

Segundo decreto, o reajuste é necessário para recompor a inflação dos últimos três anos, período no qual não houve aumento. A prefeitura informa ainda que houve incremento de 64,5% no preço do combustível em um período de um ano, bem como aumento no preço dos veículos e insumos.

Nesse período, uma ação judicial capitaneada pelo vereador Marcos Papa (Cid) chegou a impedir o reajuste na tarifa de R$ 3,95 para R$ 4,20. A decisão saiu em 2019 mas, no ano seguinte, o reajuste ocorreu.

Gratuidades

A administração ressaltou ainda que manteve as gratuidades e a possibilidade da baldeação no transporte coletivo.

“Ressalta-se ainda que a passagem de ônibus em Ribeirão Preto dá ao passageiro o direito de utilizar o transporte coletivo pelo prazo de 120 minutos, a contar do primeiro embarque. Informa ainda que os estudantes da rede municipal e estadual, cadastrados junto à Transerp, continuarão sendo beneficiados com isenção da tarifa e que será mantida a redução tarifária de 50% aos alunos das escolas particulares, cursos técnicos, cursos preparatórios para vestibular e cursos de graduação e pós-graduação.”, declarou a Prefeitura, em nota.

Planilha

O vereador Renato Zucolotto (PP) informou à reportagem que irá receber, na tarde desta quarta-feira (2), as planilhas utilizadas pela prefeitura para justificar o aumento das passagens.

“Precisamos entender o que levou ao reajuste e se ele é justificável. Precisamos dos números”, disse o parlamentar.