FONTES- BBC News/SBC
Preocupados com o alto número de infartos que acometem a população do país, o NHS, Sistema de Saúde do Reino Unido (o SUS britânico) inicia uma campanha para esclarecer quais caminhos devem ser tomados para evitar o agravamento do quadro. Cerca de um quarto das mortes daquele país estão associadas a ataques cardíacos.
Segundo as autoridades médicas, a taxa de sobrevivência para os que sofrem esses ataques chega a 7 por 10. Se forem constatados precocemente, sobe para 9 em cada 10. Daí a necessidade da campanha de esclarecimento.
Quando uma pessoa identifica o problema e busca ajuda imediata, os efeitos complicadores diminuem acentuadamente. Segundo a Associação Brasileira de Cardiologia, as doenças cardiovasculares (DCV) são líderes de mortalidade no Brasil, cerca de 14 milhões de brasileiros têm alguma doença no coração e perto de 400 mil morrem por ano em decorrência dessas enfermidades, o que corresponde a 30% de todas as mortes no país. O número chega a mil óbitos por dia, podendo agravar-se ainda mais em decorrência da covid-19.
O governo britânico espalhou cartazes e criou propagandas de rádio, TV e internet alertando para os possíveis sintomas:
– Dor no peito — uma sensação de pressão, peso, aperto ou compressão no peito;
– Dor em outras partes do corpo — pode parecer que a dor está se espalhando do peito para os braços (geralmente o braço esquerdo é afetado, mas pode afetar ambos os braços), mandíbula, pescoço, costas e abdômen;
– Sensação de tontura ou atordoamento;
– Sudorese;
– Falta de ar;
– Sentir-se enjoado ou vomitar;
– Uma sensação forte de ansiedade (semelhante a ter um ataque de pânico);
– Tosse ou chiado;
Embora a dor no peito seja muitas vezes intensa, algumas pessoas podem sentir apenas uma dor leve, semelhante a uma indigestão.
Apesar do sintoma mais comum de um ataque cardíaco em homens e mulheres ser a dor no peito, as mulheres são mais propensas a apresentar outros sintomas, como falta de ar, náusea/vômito e dor nas costas ou na mandíbula.
Fonte: NHS
Além de conhecer esses sintomas, quando os casos já estão mais graves, é importante evitar que cheguem a esse patamar. O controle do colesterol e da hipertensão são fundamentais na política de prevenção, por isso, consultar um cardiologista com certa constância ajuda bastante no combate à doença. Buscar ajuda quando esses sintomas persistirem é fundamental para evitar circunstâncias mais graves.