José Martins Ayres Júnior, de 55 anos, é acusado de ter praticado o crime de assassinato da maquiadora e transexual Alice Garrefa, em agosto de 2020. Ele vai a júri popular na tarde desta quinta-feira (5), às 13h15min.
O caso
José Martins é corretor de seguros e morava na cidade de Florianópolis, Santa Catarina. Segundo informações colhidas em depoimento, entre agosto e dezembro de 2019, ele conheceu Alice, que é de Sertãozinho, mas na época morava na capital catarinense, onde trabalhava num ponto de prostituição.
Depois de um tempo, Alice passou a morar na casa de José Martins. Ainda, de acordo com o depoimento, foi nessa época que ela contraiu uma dívida de 5 mil reais com o companheiro. Em dezembro, o casal terminou o relacionamento e Alice veio para Ribeirão Preto.
José Martins Ayres continuou a cobrar a dívida, sem sucesso. Nas investigações, a polícia descobriu que José Martins contratou um colega para marcar um encontro com Alice, em agosto de 2020, num motel de Ribeirão. A polícia acredita que José Martins foi ao encontro no lugar do colega contratado. Essa foi a última vez que Alice foi vista viva.
As câmeras de segurança, como os vídeos de pedágios mostram que José Martins se deslocou de Ribeirão até Campinas. O corpo de Alice foi encontrado no Rio Piracicaba. José Martins Ayres foi preso e está até hoje no Centro de Detenção Provisória de Ribeirão Preto.
O Julgamento
25 pessoas foram chamadas para compor o júri, que contará com apenas 7 delas. 11 testemunhas serão ouvidas. José Martins Ayres responderá por homicídio qualificado por motivo torpe,