Durante reunião na manhã desta quarta-feira, dia 15 de junho, para entrega de uma placa em homenagem ao aniversário de 166 anos de Ribeirão Preto, representantes da empresa Estre se comprometeram com o prefeito Duarte Nogueira em reformar a praça Barão do Rio Branco, que fica em frente ao Palácio Rio Branco.
“A herma do Barão do Rio Branco foi erguida em 1913, a pedido das autoridades da época, e em de 26 maio de 1917 o Palácio foi inaugurado, mas a praça possui uma história com a cidade mais antiga. A praça, com todo seu charme, sempre foi ponto de encontro dos ribeirão-pretanos e agora será revitalizada”, disse Duarte Nogueira.
A praça surgiu antes do Palácio Rio Branco, inaugurado em 26 maio de 1917. Segundo edital publicado em 6 de março de 1908, pelo então prefeito João Pedro da Veiga Miranda (1908 a 1909), “no prédio sito a Praça Barão do Rio Branco, onde já funcionou a cadeia, havia a necessidade de um prédio adequado para a Câmara que, somente a partir de 1908, passou a funcionar no prédio da Rua Cerqueira César 365 (atual)”.
Hamilton Agle, CEO da Estre, destaca que seu principal cliente não é a administração municipal, mas a população de Ribeirão Preto. “Este é um presente para a cidade em seu aniversário. Queremos que a praça seja bem cuidada para se refletir por toda cidade. Um pequeno gesto que simboliza a importância que a cidade tem para companhia”, explicou.
Quem foi Barão do Rio Branco
Nascido em 1845, José Maria da Silva Paranhos Júnior, conhecido como Barão do Rio Branco, foi advogado, geógrafo, historiador brasileiro e diplomata, sendo considerado o patrono da diplomacia no Brasil, por sua participação na formação das fronteiras nacionais.
Por conta dos serviços prestados ao país, em 1884 passou a fazer parte do conselho privado do imperador e, em 1888, recebeu da princesa Isabel, então princesa regente do Brasil, o título de Barão do Rio Branco.
A grande contribuição de Barão do Rio Branco na história do Brasil é sua participação em três disputas diplomáticas que ajudaram a definir as fronteiras do país no final do século XIX. O mapa atual do Brasil se deve, em grande parte, ao seu trabalho.
O barão ocupou o Ministério das Relações Exteriores até seus últimos dias. Morreu em 10 de fevereiro de 1912, aos 66 anos.