Os serviços do Hospital Municipal de Araçatuba (SP), antigo Hospital da Mulher, vão passar por mudanças a partir do dia 1º de julho. A unidade seguirá atendendo com coleta para exames de covid-19 e dengue, após o fim do contrato temporário com a Associação Mahatma Gandhi, em 30 de junho.
Segundo Carmem Guariente, secretária de Saúde de Araçatuba, a partir de 1º de julho, os outros serviços realizados até então no HM serão absorvidos naturalmente pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS), do município. Haverá contratação de mais um médico com demanda livre no período noturno, e com apoio administrativo e de enfermagem, para as unidades com horário estendido, como são as UBS do Pedro Perri, Planalto e Umuarama 1.
“Também estamos reforçando algumas unidades, equipe de enfermagem para coleta de exame para coleta de exames para Covid-19 e Dengue. O ideal é que esteja mais próximo das pessoas. Muitos não conseguiam ir para o hospital, ficavam esperando horas em uma única unidade de saúde, sendo que temos pontos que são estratégicos, justamente nessas unidades preparadas”, afirma Carmen.
A secretária descreve o HM como uma carta-coringa para a saúde municipal, como vem sendo desde o início da pandemia. “Nós vivemos momentos de incerteza e não sabemos o que acontecerá amanhã. No período da pandemia, foram realizados vários termos aditivos para atender a situação epidemiológica vigente. Um deles é este que se encerra em 30 de junho com a Organização Social de Saúde Mahatma Gandhi, no qual uma das ações é o atendimento ambulatorial para sintomáticos respiratórios e suspeitos de dengue. O hospital ainda seguirá todo equipado e preparado para retornar às atividades emergenciais assim que forem necessárias”, acrescenta Guariente.
Como vai ficar?
O contrato atual é temporário, Contrato Covid, com a OSS Mahatma Ghandhi, um termo aditivo específico a terminar em 30 de junho. O contrato prevê locação de carro, funcionamento do hospital, todos os dias até as 23h, e até as 19h aos sábados, domingos e feriados. Após o término, serão disponibilizadas no local coletas para exames de covid e de dengue.
A secretária de Saúde esclarece que a contratação temporária de pessoal, para o trabalho na unidade, cabe à OSS Mahatma Ghandi, conforme o plano de trabalho. Carmem Guariente esclareceu que os custeios para as adaptações nas UBSs serão feitos com recurso covid de 500 mil restantes, com os quais serão contratadas equipes, até dezembro, para as unidades Básicas de Saúde, a atender os serviços agora descentralizados.
Serão equipes de enfermagem, administrativas e médicos, reforçando os atendimentos noturnos com um segundo médico, “pois uma parte das equipes ficará até as 22h, para concluírem os atendimentos a demanda aumentada”, adiantou.