Uma empresa terceirizada, que fornecia merendeiras para a rede municipal de ensino de Ribeirão Preto, deu calote no pagamento das verbas rescisórias dessas trabalhadoras. A G.E.F Serviços deveria ter feito o pagamento na última segunda-feira (8), mas o prazo não foi cumprido. Nesta quinta-feira (11), o dono da empresa teria proposto o parcelamento dos créditos em seis vezes.
O contrato entre a prestadora e o município foi encerrado no último dia 22 de julho. A empresa ainda tem direito a um pagamento. O Grupo Thathi apurou que a administração “segura” a liberação dessa verba como forma de pressionar a terceirizada a honrar os compromissos trabalhistas.
Em nota, a Secretaria de Educação afirmou que rescindiu o contrato com a empresa após aplicar “uma série de penalidades” administrativas. “Com a finalização do processo, a Pasta não possui mais ferramentas jurídicas para execução contra a mesma”, diz o texto encaminhado à reportagem.
A G.E.F foi procurada, mas não se manifestou sobre o atraso no pagamento das merendeiras de Ribeirão Preto até a publicação desta matéria. Se houver retorno, ela será atualizada.