Deve terminar em exoneração a história da funcionária comissiona da Secretaria de Educação que tinha poderes para movimentar uma e gerir uma empreiteira que firmou R$ 836 mil em contratos, sem licitação, com APMs (Associações de Pais e Médicos) de Ribeirão Preto. Convocada pela Câmara, Roberta Leonardo prestou depoimento e disse ter “se esquecido” que era procuradora do negócio. Detalhe: a empresa pertence à sogra e ao companheiro dela!
A explicação dada por ela aos vereadores irritou, e muito, as cabeças mais influentes do governo Duarte Nogueira. Por isso, a ordem para derrubar! Fontes ouvidas por este corneteiro que vos fala garantem que a queda não passa dos próximos dias.
Vale lembrar que todo esse imbróglio só se tornou público porque o governo Nogueira resolveu “derramar” dinheiro nas APMs em 2021. O aumento no volume de repasses, noticiado pelo Portal Farolete e repercutido pelo Grupo Thathi, teve como pano de fundo a necessidade do município de cumprir com o repasse obrigatório de, no mínimo, 25% para a Educação. Em suma, a falta de planejamento revelou uma irregularidade! E colocou o já bombardeado secretário de Educação, Felipe Elias Miguel, na mira de desafetos.
Por hora, o titular da Educação não parece estar com o cargo ameaçado… tudo pode mudar, é claro, se a queda de Roberta Leonardo não for o suficiente para pôr fim ao caso das APMs;