O Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira mostrou nova redução na projeção de crescimento econômico este ano. A mediana para Produto Interno Bruto (PIB) de 2021 foi de alta 4,65% para 4,58%. Há quatro semanas, estava em 4,80%. Já, para 2022, a projeção de expansão do PIB continuou em 0,50%, depois de 10 semanas de deterioração contínua. Há um mês, estava em 0,70%.
Considerando apenas as 33 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB no fim de 2021 passou de 4,56% para 4,50%. Para 2022, por sua vez, a expectativa subiu de 0,36% para 0,50%, considerando as 33 atualizações nos últimos cinco dias úteis.
Para 2023, a projeção de crescimento passou de 1,90% para 1,85%, de 2,00% há um mês. Para 2024, a estimativa seguiu em 2,00%, mesmo porcentual de quatro semanas atrás.
O Banco Central deixou de publicar, no documento do Focus, as projeções para a produção industrial, devido à pouca quantidade de respostas para esse indicador.
O Focus também mostrou hoje que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2021 caiu de 58,95% para 58,90%. Há um mês, estava em 59,60%. Para 2022, a expectativa continuou em 63,00%, mesmo porcentual de um mês atrás.
O Focus também mostrou hoje que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2021 caiu de 58,95% para 58,90%. Há um mês, estava em 59,60%. Para 2022, a expectativa continuou em 63,00%, mesmo porcentual de um mês atrás.
O relatório trouxe ainda manutenção na relação entre o déficit primário e o PIB deste ano, em 0,60%. No caso de 2022, a estimativa passou de 1,20% para 1,10%. Há um mês, os porcentuais estavam em 0,70% e 1,20%, respectivamente.
Já a relação entre déficit nominal e PIB em 2021 passou de 5,70% para 5,60%, conforme as projeções dos economistas do mercado financeiro. Para 2022, variou de 7,10% para 7,15%. Há quatro semanas, essas relações estavam em 5,80% e 6,70%, nesta ordem.
Já a relação entre déficit nominal e PIB em 2021 passou de 5,70% para 5,60%, conforme as projeções dos economistas do mercado financeiro. Para 2022, variou de 7,10% para 7,15%. Há quatro semanas, essas relações estavam em 5,80% e 6,70%, nesta ordem.
O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.
Balança comercial
Os economistas do mercado financeiro reduziram mais uma vez a projeção de superávit na balança comercial em 2021 e 2022 na pesquisa Focus realizada pelo Banco Central.
Para este ano, a estimativa mediana passou de passou de superávit comercial de US$ 59,90 bilhões para US$ 59,09 bilhões. Um mês atrás, a previsão era de US$ 70,00 bilhões. Para 2022, a estimativa de superávit passou de US$ 55,80 bilhões para US$ 55,25 bilhões, de US$ 63,00 bilhões de um mês atrás.
No Boletim Focus, os analistas também pioraram a projeção de déficit em conta corrente do balanço de pagamentos em 2021, de US$ 19,50 bilhões para US$ 19,99 bilhões – o 11º aumento consecutivo no rombo previsto. Há um mês, a mediana era negativa em US$ 11,29 bilhões. Para 2022, o rombo projetado continuou em US$ 21,50 bilhões, de US$ 19,00 bilhões de um mês atrás.
Para os analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será suficiente para cobrir o resultado deficitário nas transações correntes em 2021 e 2022. A mediana das previsões para o IDP em 2021 passou de US$ 52,00 bilhões para US$ 51,25 bilhões, ante US$ 50,00 bilhões de um mês antes. Para 2022, a expectativa passou de US$ 58,10 bilhões para US$ 57,55 bilhões, ante US$ 59,05 bilhões de um mês antes.
Agência Estado