O serial killer Pedro Rodrigues Filho, conhecido popularmente como Pedrinho Matador, foi morto, na manhã deste domingo (5), após ser atingido por disparos de arma de fogo no bairro Ponte Grande, localizado em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo.
Após o crime, os atiradores fugiram em um veículo, porém nenhum suspeito foi localizado até o momento.
A SSP (Secretaria de Estado da Segurança Pública) informou que o caso foi registrado como homicídio qualificado e localização/ apreensão de veículo na Central de Flagrantes de Mogi das Cruzes.
Quem foi Pedrinho Matador?
O apelido foi conquistado após o grande número de assassinatos, incluindo o do próprio pai quando os dois se encontraram em um presídio. Na ocasião, Pedrinho afirmou ter mastigado o coração do patriarca e jogado o órgão no corpo do homem, que teria sido morto pelo serial killer por vingança pela morte da mãe. Na época, o criminoso tinha apenas 18 anos.
Outra história famosa envolve Pedrinho e um primo. De acordo com ele, após uma briga, triturou o corpo do familiar em um moedor de cana para evitar novas agressões.
Em diferentes entrevistas, Pedrinho contou a sua história e relatou ter acabado com mais de 100 vidas no país. Seu primeiro crime ocorreu contra o prefeito de Santa Rita do Sapucaí-MG, que foi assassinado após seu pai ser demitido da prefeitura “sem direito a nada”.
Para Pedrinho, suas ações traziam o bem para a sociedade, e o matador afirmava ser a favor da pena de morte. “Estou fazendo um bem para a sociedade, limpando o mundo de covardes”, afirmava Pedro em diversas oportunidades.
Ao Fantástico, em 1996, o serial killer chegou a afirmar que matava por prazer e vingança, e que seguiria com os assassinatos assim que deixasse o presídio.
Liberado da prisão em 2018, Pedrinho virou influencer, e se tornou um palestrante e youtuber. O criminoso utilizava os espaços para falar sobre sua vida criminosa e alertar as pessoas sobre os perigos da violência.
O número de vítimas nunca foi confirmado oficialmente. Ao todo, Pedrinho Matador respondeu por 71 homicídios e, entre idas e vindas, ficou 42 anos preso.