Na manhã desta quinta-feira, dia 31, as autoridades policiais de Birigui, no estado de São Paulo, prenderam um homem de 42 anos sob acusação de incendiar a residência de sua ex-companheira, uma mulher de 33 anos. O indivíduo foi detido após ser visto saindo do local em alta velocidade momentos antes do incêndio, de acordo com informações prestadas à polícia.
O incidente foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) local. Policiais militares entregaram o suspeito e relataram que receberam um chamado por volta das 8 horas para comparecer a um estabelecimento comercial pertencente ao casal. A vítima alegou ter recebido uma ligação ameaçadora do ex-companheiro, na qual ele afirmava sua intenção de danificar o negócio.
Ao chegarem ao comércio, os policiais foram informados de que o acusado havia danificado alguns objetos, como uma boleira e uma câmera de segurança. Uma vez que esses objetos eram de sua propriedade, o incidente não foi registrado, mas a mulher foi orientada a procurar a DDM.
Incêndio
Durante o processo de registro da ocorrência na delegacia, a vítima recebeu a notícia de que sua casa estava em chamas. O Corpo de Bombeiros foi acionado e dirigiu-se ao imóvel localizado na Rua Santo Mamprim, no Residencial Manuela, acompanhado de policiais militares.
Os policiais conseguiram colher o depoimento de uma testemunha, que relatou que pouco antes do incêndio, o suspeito chegou à residência acompanhado por sua mãe. A mulher permaneceu no carro, no banco do passageiro, enquanto ele entrou na casa, retirou o animal de estimação da vítima e um pacote de ração, entregando-os a uma vizinha.
Segundo o relato à polícia, após entregar o animal, o suspeito saiu do local em alta velocidade. Pouco tempo depois, foi detectado o odor de fumaça e o incêndio foi descoberto.
Prisão
Os policiais conseguiram localizar o suspeito, que foi levado à DDM, onde também estavam a vítima e a testemunha. Durante o depoimento, a mulher confirmou ter recebido uma ligação ameaçadora do ex-companheiro, enquanto a testemunha corroborou a história, afirmando tê-lo visto saindo da casa momentos antes do incêndio.
O caso foi conduzido pelo delegado Ícaro Oliveira Borges, que determinou a prisão em flagrante do acusado pelo crime de incêndio qualificado em situação de violência doméstica e familiar. Essa decisão se baseou em evidências fotográficas que demonstraram claramente que a residência foi incendiada, bem como na análise de uma perita criminal que confirmou a ação criminosa. Além disso, o delegado solicitou a prisão preventiva do acusado, que permanecerá à disposição da Justiça aguardando audiência de custódia.