Após uma pausa devido ao feriado de Nossa Senhora Aparecida, o Tribunal do Júri de Araçatuba retomou suas atividades com um novo julgamento de um caso de homicídio. O acusado, Geilson Teixeira da Silva, de 30 anos, enfrentou o julgamento na última quarta-feira (18). Ele foi preso em flagrante em março do ano passado pelo assassinato do pedreiro Francisco Nerisvan Costa Silva, de 34 anos.
O crime ocorreu na residência onde ambos viviam, localizada na rua José Madrid Martins, no bairro São Rafael. Na época, os dois trabalhavam para uma construtora e estavam ingerindo bebidas alcoólicas junto com outros moradores da casa.
De acordo com os detalhes do caso, Geilson Teixeira da Silva chamou a polícia depois de assassinar a vítima. Durante a prisão, o acusado alegou que teve um desentendimento com Francisco devido a um pagamento. Após a discussão, Geilson viu a vítima entrando em seu quarto, o que o levou a suspeitar das intenções de Francisco.
Para se defender, Geilson pegou uma faca e surpreendeu o colega no quintal da casa, desferindo diversas facadas contra ele. Após ferir a vítima na barriga, Francisco tentou fugir, mas Geilson o derrubou com uma “voadora”, desferindo mais facadas e pisando em sua cabeça. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
No julgamento, a defesa alegou legítima defesa, enquanto a promotoria denunciou Geilson por homicídio qualificado. O julgamento aconteceu no Fórum de Araçatuba e as sessões do Tribunal do Júri continuam na sexta-feira (20) com um segundo julgamento envolvendo um caso de tentativa de homicídio.