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Araçatuba sedia oficina regional sobre plano de ação contra leishmaniose visceral

Araçatuba sedia, nesta semana, uma oficina sobre elaboração de plano de ação no combate à leishmaniose visceral. Promovido pela Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Coordenadoria de Controle de Doenças, o evento reúne profissionais de saúde de municípios com maior incidência da doença.

Prefeitura de Araçatuba
Prefeitura de Araçatuba

Araçatuba sedia, nesta semana, uma oficina sobre elaboração de plano de ação no combate à leishmaniose visceral. Promovido pela Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Coordenadoria de Controle de Doenças, o evento reúne profissionais de saúde de municípios com maior incidência da doença.

O encontro foi aberto nesta terça-feira (20), na Unip, com a presença do consultor do Grupo Técnico das Leishmanioses do Ministério da Saúde, Lucas Edel Donato, que na segunda-feira (19) visitou o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Prefeitura de Araçatuba e a Clínica Meu Pet.

Participaram ainda Silvia Silva de Oliveira Altieri, do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE); a diretora do Grupo de Vigilância Epidemiológica de Araçatuba, Milenne Ura; Vera Lúcia Fonseca de Camargo Neves, do Instituto Pasteur; e Roberto Mitsuyoshi Hiramoto, do Instituto Adolfo Lutz.

O secretário de Saúde, Daniel Martins Ferreira Júnior, participou da abertura e destacou a importância das ações para o enfrentamento à doença. “Quanto mais encoleiramento de cães, exames nos animais e conscientização da população, mais conseguiremos reduzir a incidência da doença”, afirmou.

AULAS TEÓRICAS

O primeiro dia da oficina contou com aulas teóricas para municípios que irão iniciar a elaboração do plano de ação, como Castilho, Penápolis e Murutinga do Sul (GVE Araçatuba), Pirajuí (GVE Bauru), Fernandópolis (GVE Jales), Caiuá e Piquerobi (GVE Presidente Venceslau) e Pracinha (GVE Marília).

Nesta quarta-feira (21), o evento será destinado a municípios que já estão executando o plano de ação, como Araçatuba, Pereira Barreto, Bauru, Mariápolis, Presidente Epitácio, Teodoro Sampaio, Nova Guataporanga, Panorama, Marabá Paulista e Dracena.

Cada cidade apresentará o cenário epidemiológico da doença e os resultados obtidos com os ciclos de encoleiramento. Os indicadores da campanha Fora Leish, realizada pela Prefeitura de Araçatuba, será apresentado pela diretora do Departamento de Vigilância Sanitária e Epidemiológica, Priscila Cestaro.

FORA LEISH

Conforme Priscila, o Fora Leish tem ajudado a fortalecer as ações de vigilância e a diminuir a transmissão da leishmaniose visceral em cães e humanos. No primeiro ciclo da campanha, realizado de junho a novembro de 2024, foram encoleirados 22.638 cães, protegendo mais de 90% dos pets nas áreas trabalhadas.

O segundo ciclo teve início em dezembro passado, com previsão de término para a primeira quinzena de junho de 2025, sendo realizadas até o momento as trocas de 7.593 coleiras. Somente no primeiro quadrimestre deste ano 6.463 cães tiveram as coleiras substituídas, representando 53% do total previsto.

A campanha conta com a parceira do Ministério da Saúde, que disponibiliza as coleiras e testes rápidos para o diagnóstico canino. Já o Governo do Estado participa com a vigilância entomológica e os exames laboratoriais para confirmação da doença nos animais.

DOENÇA

A leishmaniose visceral é uma enfermidade grave transmitida pela picada do mosquito-palha. Em humanos, é caracterizada por febre prolongada, aumento do fígado e baço, perda de peso, fraqueza, redução da força muscular e anemia. Se diagnosticada a tempo, a doença tem tratamento e cura.

De acordo com o Departamento de Vigilância Sanitária e Epidemiológica, no ano passado foram diagnosticados 568 cães com leishmaniose e dois casos da doença em humanos, sem óbitos. De janeiro a abril deste ano, a cidade contabiliza 232 casos positivos em pets e dois em humanos, sem mortes.

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