Nesta quinta-feira (21), o aterro sanitário de Birigui (SP) foi temporariamente interditado pela Cetesb (Companhia Ambiental de São Paulo) devido ao seu funcionamento em desacordo com as diretrizes técnicas operacionais da companhia.
A Prefeitura havia obtido a Licença de Operação em dezembro de 2003 e solicitou sua renovação no início de 2022, mas a Cetesb negou a renovação devido às inadequações na operação do aterro.
A Cetesb aplicou sanções ao empreendimento devido às condições operacionais inadequadas, incluindo uma advertência, duas multas e uma multa diária (durante 30 dias) em maio deste ano. Além disso, em julho, os responsáveis receberam uma multa adicional por funcionamento ilegal.
As desconformidades ambientais encontradas na última vistoria no local incluem:
- a disposição de lixo a céu aberto em local inadequado, no solo;
- a disposição inadequada no topo das células, sem critérios técnicos, compactação adequada ou cobertura com terra;
- a falta de um sistema de drenagem das águas pluviais;
- a presença excessiva de urubus e moscas; a vegetação inadequada no talude da célula 01, praticamente esgotada;
- a ausência de um sistema de monitoramento geotécnico na célula 01;
- e a falta de apresentação de um Laudo Analítico de monitoramento da qualidade das águas subterrâneas.
A reportagem tentou contatar a assessoria de imprensa da Prefeitura para obter informações sobre a interdição e o destino dos resíduos sólidos durante esse período, mas não recebeu resposta.