Recentemente, a Guarda Municipal de Birigui (SP) encontrou o carro particular da esposa do prefeito Leandro Maffeis (Republicanos) estacionado na frente da Secretaria Municipal de Assistência Social, utilizando placas oficiais do Poder Executivo. O Toyota Corolla, registrado em nome do prefeito, estava equipado com as placas oficiais, o que levantou questionamentos sobre sua legalidade.
O incidente ocorreu após uma denúncia anônima recebida pelo vereador André Moimaz (PSDB), que alertou as autoridades sobre a situação. Após a chegada da Guarda Municipal, a primeira-dama confirmou que as placas originais do veículo estavam guardadas no porta-malas, enquanto as placas oficiais do município estavam instaladas no carro.
A justificativa apresentada foi que o carro oficial da Prefeitura, identificado pela placa 001, estava em manutenção, e o prefeito precisava ir para São Paulo. Portanto, ele teria temporariamente utilizado o veículo da esposa, visando facilitar o acesso às repartições públicas na capital. Após o retorno do prefeito, a primeira-dama teria utilizado o carro para ir ao trabalho na secretaria, onde foi abordada pelos guardas municipais.
O Detran (Departamento Estadual de Trânsito) esclareceu que o uso indevido de placas de representação configura infração média, sujeita a multa e pontos na carteira de habilitação do condutor. Segundo a legislação, as placas de representação destinam-se a veículos oficiais, devendo ser utilizadas conforme as determinações do Contran (Conselho Nacional de Trânsito).
Embora a Prefeitura tenha sido questionada sobre o assunto, até o momento, não houve resposta oficial sobre o uso das placas oficiais pelo veículo da primeira-dama. O caso levanta debates sobre o cumprimento das normas de trânsito e o uso correto de veículos oficiais.